Reflexos: troca de pontos de luz levará Rio a economizar R$ 100 milhões
303.370 lâmpadas já foram substituídas por LED na cidade, 67% da meta de 450 000 prevista para até o fim do ano; do total, 160 415 unidades foram recicladas
A mudança é clara, com o perdão do trocadilho, e gera reflexos. Desde a implantação do Programa Luz Maravilha, 303.370 pontos de luz foram instalados na cidade — o equivalente a 67% da meta de 450 000 previstos para ser substituídos por LED até o fim de 2022.
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As lâmpadas antigas que ainda estão em condições de uso são guardadas para a manutenção de postes que não receberam o diodo emissor de luz. Já as queimadas vão para reciclagem.
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Com a Parceria Público Privada do consórcio SmartLuz, a Rioluz já reciclou, de janeiro a março deste ano, 160 415 unidades, que deram nova vida a 32 083 quilos de vidro e 7 699 quilos de metal. Além da questão ambiental, a substituição das luminárias representará uma economia aos cofres públicos de 100 milhões de reais até o fim de 2022 e promete outros benefícios.
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“A melhoria da qualidade da iluminação destaca ainda mais a beleza do Rio. E a cidade mais iluminada também inibe práticas de delitos e vandalismo, colaborando com a segurança pública”, lembra o presidente da Rioluz, Pierre Batista.
Apesar dos avanços, reposição de lâmpadas lidera o ranking de queixas dos cariocas este ano, de acordo com dados da Central 1746. Houve um aumento de 20% nos pedidos de reparo de lâmpadas — apagadas, fracas ou piscando — na comparação entre o período de janeiro a abril de 2021 (quando foram feitos 35.078 chamados) e os mesmos meses deste ano, que acumulam 42.119 reclamações. Segundo a RioLuz, as luminárias não queimaram, elas estariam se apagando por causa da rede elétrica, que está obsoleta. Os furtos de cabos também ajudam a desestabilizar o sistema. Até agora, foram trocados 1 milhão e 300 mil metros de cabo. A modernização de todo o circuito continua sendo feita pela PPP, que tem previsão de 20 anos.