Um voo pelas Ilhas Cagarras: biodiversidade do arquipélago é tema de exposição
Entre os itens expostos no Aeroporto Santos Dumont, estão réplicas de artefatos que atestam a presença de índios tupi-guarani na região no século XV
O Monumento Natural do Arquipélago das Ilhas Cagarras (MONA Cagarras), uma das principais unidades de conservação ambiental do Rio, é o tema de uma exposição que desembarca no saguão do Aeroporto Santos Dumont nesta quarta (22).
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Até 20 de fevereiro de 2022, quem passar pelo local poderá conhecer mais sobre a biodiversidade e a história do local, como as espécies endêmicas e raras que habitam o arquipélago e as réplicas de artefatos arqueológicos que atestam a presença de índios tupi-guarani na região ainda no século XV.
A curadoria da mostra Nas Asas da Ciência – Um voo pelas Ilhas Cagarras é do Museu Nacional, que realiza a exposição em parceria com a INFRAERO, o MONA Cagarras/ ICMBio, o Projeto Ilhas do Rio, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a Colônia de Pescadores Artesanais de Copacabana (Z-13) e as empresas
Entre os itens expostos, estão 50 espécies taxidermizadas da Coleção Didático-Científica da Seção de Assistência ao Ensino do Museu Nacional/UFRJ, como corais, caranguejos, conchas, esponjas e estrelas-do-mar.
Destacam-se os exemplares de duas aves marinhas vistas com frequência na unidade de conservação – o atobá-marrom e a fragata -, além de gigantesco peixe mero com mais de 1 metro de comprimento, doado pelo Projeto Meros do Brasil, e uma tartaruga-cabeçuda
(Caretta caretta) de quase 50 kg encontrada no entorno das ilhas.
Textos, fotos aéreas das ilhas, vídeos, maquetes e um painel interativo também compõem a exposição.
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Localizada há cinco quilômetros da Praia de Ipanema, a unidade de conservação federal foi criada em 2010, sendo a primeira do Rio. São seis ilhas e ilhotas que compõem o arquipélago: Cagarra, Redonda, Comprida, Palmas, Filhote da Cagarra e Filhote da Redonda. Devido a sua importância para a conservação de diferentes espécies, o MONA Cagarras passou a integrar em 2021 a seleta lista global de Hope Spots, os chamados “pontos de esperança” no oceano.