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Cariocas com mais de 60 anos podem se livrar de bengala em placas de locais reservados a idosos

Projeto de lei que modifica pictograma será votado em segunda discussão semana que vem na Câmara. Se aprovado, segue para sanção do prefeito

Por Paula Autran
Atualizado em 22 out 2021, 08h14 - Publicado em 21 out 2021, 19h24

A velha imagem que retrata idosos nas placas que identificam lugares reservados à terceira idade em espaços públicos, como estacionamentos, ônibus, metrô, bancos e estabelecimentos comerciais, pode estar prestes a passar por uma plástica. Se for aprovado em segunda discussão na Câmara – marcada para a próxima quarta-feira (27) – e sancionado pelo prefeito, o projeto do vereador Alexandre Isquierdo (DEM) que dá uma nova cara aos maiores de 60 anos se torna lei e derruba o estereótipo de que quem vira sessentão está condenado a ter dor nas costas e andar de bengala.

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A proposta do vereador é que o novo pictograma mostre uma pessoa que caminha normalmente, ao lado de do número 60 acompanhado de um sinal positivo: 60+.

“Uma pessoa maior de 60, hoje, dificilmente está nesta posição agachada e precisando de apoio para andar”, defende Isquierdo, de 49 anos, que ri quando é questionado se está legislando em causa própria: “É por todos nós. Mas quando apresentei o projeto pela primeira vez, em 2015, tinha 43”.

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Votado em primeira discussão apenas nesta quarta (20), quando passou por unanimidade, se sancionado pelo prefeito o projeto de lei entre em vigor 90 dias depois.

“Mas quem sabe algumas empresas não correm na frente e já começam a usar? Acho que daria uma imagem positiva também para elas”, sugere o vereador.  

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Na justificativa da proposta, ele explica que o novo ícone foi escolhido depois da intensa campanha, na internet principalmente. “A luta foi para substituir o atual símbolo, completamente ultrapassado, por algo mais moderno, mais de acordo com os sexagenários, septuagenários e octogenários que estão aí, firmes e fortes, gastando o seu tempo de maneira ativa, trabalhando e querendo aproveitar a vida”, diz o texto. Outro argumento é o que a imagem com a bengala “ainda contribui negativamente para a manutenção de boa autoestima pelos idosos e pode estimular atitudes de preconceito ou discriminação contra eles em razão unicamente de sua idade mais avançada”.

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