Para dar match no encontro tem que antes sintonizar na ideologia política. É o que dizem os usuários, e demonstram nos aplicativos de relacionamento: ter as mesmas preferências na hora do voto é pré-requisito na hora de seguir o perfil, ou prosseguir na conversa.
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A conclusão e da doutoranda Fernanda Constantino, do programa Mídia e Cotidiano da Universidade Federal Fluminense (UFF), que desde 2018 fez análise de 100 perfis no aplicativo Tinder. Desse total, 58% dos entrevistados afirmaram que buscam algum vestígio do posicionamento político ou ideológico nos futuros pretendentes. E 30% colocavam informações no próprio perfil para se identificarem politicamente para o outro.
Segundo a jornalista, tanto homens quanto mulheres utilizam esse tipo de filtro. Os discursos de ódio contra feministas e algumas minorias, como mulheres trans, foram constantemente citados pelas mulheres como um caminho de ofensas utilizado pelos usuários masculinos.
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