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Hotéis sugerem que Rio descentralize réveillon para evitar aglomeração

Programação deve incluir atrações em todos os pontos da cidade

Por Agência Brasil
31 jul 2020, 10h50
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 (Redação/Veja Rio)
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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, informou nesta quinta (30) que o setor hoteleiro apresentou proposta para o réveillon deste ano, cuja programação será alterada por causa da pandemia de covid-19. Segundo Crivella, o novo formato propõe que, em vez de concentrar milhares de pessoas em Copacabana, a programação se espalhe por vários pontos da cidade. A última festa de virada do ano reuniu perto de 3 milhões de pessoas no bairro.

A proposta de novo formato foi apresentada nesta quinta-feira, durante reunião de representantes do setor hoteleiro e da Vigilância Sanitária do município. De acordo com Crivella, a sugestão já está sendo estudada pela prefeitura, que busca ideias capazes de garantir uma celebração segura.

“Eles me apresentaram uma ideia interessante: espalhar o povo, em vez de concentrar [o evento] em Copacabana, no sentido de que todos possam assistir a diversos espetáculos e sem problema de estar aglomerados e [de aparecer] de repente alguém sem máscara e contaminar muita gente. É uma coisa que está sendo estudada”, afirmou o prefeito.

Crivella explicou que a reunião de hoje foi para incorporar uma série de medidas no caderno de encargos que costuma ser preparado em grandes eventos como o carnaval e o réveillon. A proposta passará ainda por alguns níveis de consulta. “Vamos apresentar ao Conselho Científico, depois novamente à sociedade, e discutir com vereadores. Pessoal dos hotéis e o pessoal do comércio, esses já participaram, e aí vamos apresentar à população.”

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Para o prefeito, esta pode ser uma boa solução para evitar aglomeração de pessoas no réveillon em Copacabana. “De certa forma, precisamos superar nossa tristeza, nossa tragédia, enxugar  e erguer os olhos para os céus, e prosseguir. Nós temos filhos, temos netos, temos jovens ­- a vida continua, embora tenhamos que levar para sempre essa tragédia, essa dor que está sendo a pandemia no mundo inteiro.”

Hotéis e bares

O presidente do Hotéis Rio, Alfredo Lopes, disse que a ideia é estabelecer um desenho para o réveillon deste ano que não caracterize, nem incentive aglomerações na praia de Copacabana.

“Foi pensado não ter palco, não ter show. A queima de fogos, ou show de luzes, [deve] ser colocada em vários pontos da cidade de forma a não ter concentração em Copacabana”, afirmou Lopes.

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Até a questão ser resolvida, ainda vão ocorrer novas reuniões entre setores envolvidos com a festa da virada do ano, informou Lopes. Ele acrescentou que a proposta atende ao setor hoteleiro e também ao de bares e restaurantes. “O importante é definir o que vai ter no réveillon para que possamos iniciar a comercialização.”

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