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Sem aceitar o fim da relação, homem mata ex a pauladas no Santo Cristo

Thauan Lima Gomes tinha histórico de agressões à ex-namorada, e a assassinou na frente da filha de 3 anos

Por Redação
27 Maio 2024, 12h35
Feminicídio: a mãe da vítima chegou a desmaiar durante o enterro (TV Globo/Reprodução)
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Mais um feminicídio cruel e covarde ocorreu no fim de semana, entristecendo e revoltando amigos e parentes da jovem Maria Eduarda Carvalho Vasconcellos, de 20 anos, assassinada na sexta (24) pelo ex-namorado, Thauan Lima Gomes, na frente da filha, uma criança de 3 anos.

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O assassino confessou o crime ocorrido no Santo Cristo, segundo a polícia, e foi preso. A moça foi enterrada neste domingo (26), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Fátima de Carvalho, mãe da vítima, chegou a desmaiar durante o enterro, e contou que o ex-genro não aceitava o afastamento: “Nunca aceitou a separação. Ele ficou sabendo que a minha filha estava com outro cara. Ele está preso, mas não vai trazer minha filha de volta”, afirmou.

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O atestado de óbito indica que a causa da morte foi traumatismo craniano e broncoaspiração por ação contundente. Segundo a polícia, Thauan Lima Gomes, que é pai da filha de Maria Eduarda, teria contado que eles brigaram e em seguida a teria atacado com cabo de vassoura. Ambos estavam separados havia seis meses e Maria Eduarda já tinha um outro relacionamento.

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Segundo familiares, a mulher já tinha sido agredida pelo ex-companheiro outras vezes, mas ela nunca tinha prestado queixa. Antes de ser assassinada, Maria Eduarda havia ido buscar a filha na casa de uma cuidadora, perto de onde o pai da criança mora. A menina estava junto quando a mãe foi morta.

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“Ela sempre busca a menina quando sai do trabalho. A gente não sabe até que horas ele ficou batendo nela, porque ele bateu muito nela“, contou Maíra Azevedo, sobrinha de criação de Maria Eduarda. E a mãe da vítima afirmou: “A gente quer justiça para esclarecer o caso porque já tem muitas Marias Eduardas sofrendo com feminicídio, e muitas virão se a gente se calar, se a gente não falar e não pedir por justiça”.

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