Hits de astros estrangeiros integram musical para 450 anos do Rio
Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes
O Rio no mapa da música pop
Vagas nobres
Não é todo castelo que tem garagem. O Castelinho do Flamengo tem. E é lá, num espaço em que mal cabem dois carros, que está sendo realizado um evento com pocket shows intimistas, fato raro na programação do lugar, geralmente mais voltado a pequenas peças teatrais. Na agenda estão artistas que ainda buscam maior projeção, como Claudia Dorei, nesta terça-feira (3), e Cesar Lacerda, no dia 10. A entrada é pela lateral, na Rua Dois de Dezembro. Ali se apertam, de pé, oitenta espectadores. E o palco, por sua vez, tem 6 metros quadrados. Construção algo eclética, com elementos renascentistas, góticos e barrocos, o prédio (projetado pelo italiano Gino Coppede) foi finalizado em 1918. No início, funcionou como residência do dono da empresa que o ergueu. Seu último proprietário, até 1964, foi o senador Mendonça Martins. Tombado nos anos 80, o imóvel tornou-se centro cultural em 1992, batizado com o nome do dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho.
Um brinde à Lapa
Funcionando num casarão do século XIX, a Casa Momus vem ajudando a Lapa a recuperar o glamour e o requinte de antigos bares cariocas.E a atmosfera do lugar, composta de bancos de veludo, um imponente balcão e móveis de madeira, agora é completada por uma carta de drinques, digamos assim, bem regionais. Figurões locais dão nome às bebidas, como o madame satã(28 reais), mistura de tequila, maracujá e baunilha que homenageia o emblemático transformista João Francisco dos Santos. Outro é o lavradio (35 reais), aqui ao lado, em tributo à rua do próprio restaurante, aberta em 1771. Sua cor vem de suco de melancia, água tônica, perfume de limão-siciliano e bitter de laranja.
Bossas de uma cidade
Infância no Posto Seis (atualmente mora no Humaitá), cria da bossa nova e, por tudo isso, um exemplar perfeito de carioca da gema, a cantora Joyce (da festivalesca Clareana, lembra?), hoje assinando Joyce Moreno, lança, em março, CD todo dedicado à cidade, a começar pelo nome, Rio. Ela explica como tudo se deu: “No verão de 2010, fiz um luau só de voz e violão na Praia de Ipanema. Usava maiô, toalha e sandália. E a ideia de transformar aquele momento num disco veio no instante em que o sol já desaparecia por trás do Morro Dois Irmãos”. Veja, abaixo, algumas faixas do álbum.
40% de notícias a mais
Esse é o crescimento do número de reportagens, notas e artigos sobre incêndios de pequeno ou grande porte que saíram na imprensa carioca, comparando-se os anos de 2012 e 2014. Os dados foram divulgados na semana passada pelo Instituto Sprinkler Brasil, que chama atenção: esse aumento provavelmente se deve à comoção nacional após a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em janeiro de 2013. Por aqui, mais ou menos a cada quatro dias é noticiado que mais um prédio foi tomado pelas chamas, e a região recordista é o Centro. Se não, vejamos: dia 7 de janeiro foi na Rua Laura de Araújo, dia 9 na Avenida Sacadura Cabral, dia 13 na Rua da América e dia 21 na Luís de Camões.