Rir é o melhor remédio… para a calvície
Tudo começou em 14 de março (Dia dos Carecas) de 2012. O ator Marcos França organizou um jantar no restaurante Lamas, no Flamengo, com sua confraria de amigos calvos. Ali surgiu a vontade de transformar em peça as situações que ele viveu desde que começou a perder cabelos, aos 20 anos. Na hora juntaram-se ao projeto três companheiros sem pelos na cabeça, mas faltava um diretor. Lá mesmo conheceram Pedro Monteiro, ruivo, de cabeleira e barba fartas, que se uniu à trupe “sem humilhar ninguém”. Quase um ano depois, eles estreiam É dos Carecas que Elas Gostam Mais, na terça (19), no Teatro Miguel Falabella, no NorteShopping, no Cachambi.
A imagem do Exército
Seriam encerradas no Carnaval, mas foram prorrogadas até março as inscrições para o Concurso Fotográfico da Fundação Cultural do Exército. É a segunda edição do prêmio e, bem entendido, só vale foto de quartel, forte, fortaleza ou cerimônia militar. Mil imagens já entraram na disputa. Elas concorrem a 9 000 reais e a uma oportunidade de participar de mostras em instituições como o Forte de Copacabana e o Museu Conde de Linhares, em São Cristóvão. Em 2012 (com o fotógrafo Bob Wolfenson e o publicitário Roberto Duailibi no júri), o carioca mais bem colocado foi Amir Cury, segundo lugar com o trabalho abaixo, um clique aéreo da Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói.
Memória da cidade
Foi entregue há duas semanas à diretora de TV e cinema Denise Saraceni o roteiro do longa Pixinguinha, escrito por José Carvalho a partir de levantamento histórico da pesquisadora Leila Melo — dupla que já brilhou em filmes como Bruna Surfistinha e em séries de TV, a exemplo de Carga Pesada. O filme aborda episódios da primeira década do século XX em diante, findando em 1973, ano da morte do músico. Quem viverá o autor da melodia de Rosa e Carinhoso na fase madura será Milton Gonçalves. Na foto, de 1967, com o Pão de Açúcar ao fundo, Pixinguinha aparece ao lado do então jovem poeta e produtor Hermínio Bello de Carvalho.
Diversão com segurança
As casas noturnas cariocas vão tomando precauções após a tragédia da Kiss, em Santa Maria. Fechada no dia 2 por apresentar alvará que não incluía o termo “boate”, e sim “bar com música ao vivo, lanchonete e bombonière”, a 00, na Gávea, foi vistoriada pelo Corpo de Bombeiros dias depois e reabriu — mas pisando no freio. Ali hospedada desde 2011, a festa Noon (em local aberto, um deque entre árvores) anuncia que a lotação diminuiu: antes entravam 450 pessoas, e agora só 250. Além disso, frisam seus promoters, funciona das 16h às 22h, tornando-a, a princípio, mais comportada que a maioria das concorrentes.
O boteco vai ao casamento
Parece comida de botequim, e é mesmo. Só que as delícias ao lado são servidas em casamentos. Eis a proposta do bufê Rappanui, que complementa os tradicionais pratos de bodas com acepipes típicos de nossos bares. E há uma novidade que tem tudo a ver com o Rio. No menu, ela ganhou o nome Garota Carioca. Trata-se de uma finger food feita de carne-seca acebolada com musseline de mandioca, servida na forma de um quenelle, numa cocote de porcelana que remete às calçadas de Copacabana. Difícil de entender, mas gostosa de provar. Todo esse luxo tem seu preço: 88 reais por pessoa na festa. A atriz Vera Gimenez e o jogador Ronaldinho Gaúcho são clientes.