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Hackers invadem sistema da Light e pedem resgate de US$ 7 milhões

Cibercriminosos pediram o pagamento em criptomoedas quase impossíveis de rastrear

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 17 jun 2020, 21h14 - Publicado em 17 jun 2020, 12h53
On-line: isolamento social fez aumentar em mais de 200% as transações pela internet, abrindo espaço para a ação de estelionatários virtuais (David Rangel / Unsplash/Reprodução)
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Comunicar-se com a Light através do site da empresa – para relatar algum problema no fornecimento de energia, por exemplo – virou uma árdua tarefa desde terça (16). A empresa afirma ter sido vítima de um ataque de vírus, mas o que motivou este ataque vem sendo mantido em sigilo: hackers invadiram o sistema e enviaram um vírus que criptografa todos os arquivos do sistema Windows. 

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Criptografar significa codificar de um modo que o arquivo fica inacessível caso não haja uma espécie de chave digital para “descriptografá-lo”. Ou seja, na prática, trata-se de um sequestro de dados. E para liberá-los de volta, os hackers pedem um resgate de US$ 7 milhões, que seriam pagos em criptomoedas – mais especificamente 107.213,96 em Moneros (XMR), uma moeda que, ao contrário dos bitcoins, são irrastreáveis.

Os cibercriminosos deram um prazo de dois dias para o pagamento, sob pena de aumentar o valor. O sequestro dos dados não causa problemas no abastecimento de energia, mas afeta o administrativo das empresas, e se não for resolvido a curto prazo pode afetar faturamento e cobranças.

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Procurada por VEJA RIO, a Light enviou uma nota na qual informa que “sofreu, nesta terça-feira (16/6), um ataque de vírus em seus computadores. O corpo técnico da empresa vem elaborando diagnósticos, ações e recomendações que estão sendo seguidas por seus colaboradores.”

Anuncia também que “os serviços de atendimento ao cliente estão enfrentando dificuldades técnicas”, e que está trabalhando para resolver o problema “o mais rápido possível”. Questionada sobre o sequestro de dados, a assessoria de imprensa disse que “outras informações sobre o caso são sigilosas”. 

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