Como guarda municipal aplicava golpes financeiro em colegas da corporação

As investigações revelam que a organização criminosa criada movimentou cerca de R$ 134 milhões

Por Redação
7 nov 2023, 14h50

Estelionato: polícia encontrou dinheiro em espécie em endereços dos alvos da operação (Reprodução/Internet)

A pirâmide desabou, e uma pessoa foi presa em operação do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e da 57ª DP (Nilópolis), mirando uma quadrilha especializada em golpes de pirâmide financeira. O guarda municipal Rodrigo Cesar de Souza da Silva foi denunciado à Corregedoria da corporação por aplicar o golpe em colegas de trabalho, e está preso. Foram expedidos dois mandados de prisão e oito de busca e apreensão pela 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa.

+ Padre faz apelo após peça tombada ser roubada de igreja no Centro do Rio

Mais de 10 servidores da GM denunciaram Rodrigo Cesar, e as investigações revelam que a organização criminosa movimentou cerca de R$ 134 milhões entre os anos de 2021 e 2022. Os mandados são cumpridos em endereços na Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Campo Grande, na Zona Oeste.

Além de Rodrigo Cesar, Jadson Luiz do Nascimento Gonçalves também é apontado pela polícia como chefe do esquema. Juntos, eles criaram duas empresas para aplicar o golpe.

Continua após a publicidade

A orgnização criminosa criada prometia à vítima uma remuneração de 5% ao mês, além da recuperação do valor total investido ao final do contrato de “aluguel de capital financeiro”. Eles alegavam que os recursos disponibilizados seriam aplicados em operações na Bolsa de Valores.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Os criminosos convenciam as vítimas a fazer empréstimos bancários e entregar bens como veículos e imóveis. A justificativa era que seriam convertidos em valores, que, posteriormente, seriam investidos.