Como vai funcionar a Guarda Municipal Armada, aprovada no Rio

Projeto prevê agentes com porte permanente de pistola; grupo, que poderá ter ex-militares de baixa patente, fará policiamento ostensivo e comunitário

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jun 2025, 11h39 - Publicado em 11 jun 2025, 11h37
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Guarda Municipal: projeto prevê agentes com porte permanente de pistola  (Fábio Costa/Prefeitura do Rio/Divulgação)
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A Câmara dos Vereadores do Rio aprovou, em votação final nesta terça-feira (10), a criação da Divisão de Elite da Guarda Municipal, um novo grupo armado que realizará policiamento ostensivo, preventivo e comunitário na cidade. A proposta — que ainda aguarda sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes (PSD) — inclui uma emenda que permite a participação de ex-militares de baixa patente das Forças Armadas no processo seletivo.

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Se sancionada, a medida fará do Rio a primeira capital do país a abrir esse tipo de cargo para ex-sargentos, cabos, soldados, marinheiros e taifeiros temporários do Exército, Marinha e Aeronáutica. O grupo atuará com porte permanente de pistolas .40, inclusive fora do horário de serviço, e não participará de operações policiais.

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Segundo a prefeitura, a nova força armada deve começar a atuar em fevereiro de 2026, ano eleitoral em que Eduardo Paes é apontado como possível candidato ao governo do estado. O vice-prefeito e secretário de Governo e Integridade Pública, Eduardo Cavaliere, lembrou que a proposta foi uma das promessas de campanha de Paes. “A ideia é equipar a Guarda com armamentos padrão das forças de segurança, como as pistolas .40”, explicou Cavaliere.

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A emenda que amplia o perfil dos candidatos foi apresentada pelo vereador Marcelo Diniz (PSD), com apoio de outros 11 parlamentares e oito comissões da Casa.

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— Essa proposta garante que jovens com experiência em armamento, adquirida durante o serviço militar, possam contribuir com a segurança da cidade. Muitos desses ex-militares, infelizmente, acabam sendo cooptados pelo crime. Agora terão uma chance de seguir ao lado da lei — afirmou Diniz.

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A expectativa é que a Divisão de Elite conte com até 4 200 agentes em quatro anos. As contratações temporárias terão duração de até seis anos, e parte das vagas será aberta a candidatos externos à corporação, embora o processo seletivo inicial seja interno, exclusivo para servidores da Guarda Municipal. As primeiras 600 vagas estão sendo disputadas agora — o prazo para inscrição se encerra nesta quarta-feira (11). Os cursos de formação estão marcados para setembro e novembro.

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