Continua após publicidade

Por que governo Rio vai pagar indenização de 80 mil reais a Cacau Protásio

Atriz participou de uma filmagem no Corpo dos Bombeiros em 2019, e oficiais fizeram e divulgaram vídeo e áudio com ofensas racistas e gordofóbicas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 dez 2023, 17h10 - Publicado em 27 dez 2023, 17h08
Cacau Protásio: atriz sofreu ofensas ao filmar em um quartel do Corpo de Bombeiros (Instagram/Reprodução)
Continua após publicidade

A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o Estado do Rio pague uma indenização de 80 000 reais para a atriz Cacau Protásio. Em 2019, ela sofreu ataques e ofensas racistas durante a filmagem do longa Juntos e Enrolados em um quartel do Corpo de Bombeiros no Centro do Rio.

A decisão foi divulgada pelo blog Ancelmo Gois, no jornal O Globo. Com a repercussão do caso, Cacau publicou em seu perfil no Instagram um vídeo que mostra comentários que a criticam por ter processado o estado e fez um desabafo na legenda.

+ O esquema de trânsito e transportes para o Réveillon 2024 no Rio

View this post on Instagram

A post shared by Cacau Protasios (@cacauprotasiooficial)

“Foi lá, encheu o o saco dos bombeiros e ganha dinheiro. São tempos difíceis”, diz um seguidor. “Só sei de uma coisa essa pelo que vejo na internet é a maior barraqueira”, afirma outro.

Continua após a publicidade

“PO##A SER PRETA É FOD@!. (…) Sou injustiçada, ofendida, agredida…mas, eu ainda estou errada (…) A Justiça para alguns, não pode ser favorável pra uma preta. Se eu faço certo, eu estou errada, se eu não faço, eu estou errada. Se eu estou errada então, eu sou massacrada”, escreveu ela.

Compartilhe essa matéria via:

Na época da filmagem, circularam áudios e vídeos em que oficiais da corporação reclamavam da presença de Cacau no quartel com comentários racistas, homofóbicos e gordofóbicos.

Continua após a publicidade

A gravação aconteceu com autorização da corporação e contou com o acompanhamento de um bombeiro responsável. A atriz afirmou que não teve problemas durante o período em que esteve no local e que foi bem atendida. Com a repercussão, o Corpo de Bombeiros afirmou que não compactuava com qualquer tipo de ação discriminatória.

+ Fã de Taylor Swift morreu em show por exaustão térmica, aponta laudo

No processo, a corporação disse que identificou os dois agentes responsáveis pelos vídeos e os puniu. De acordo com o G1, um deles, que gravou e compartilhou as imagens, foi detido por três dias. O outro, que gravou e compartilhou um áudio com ofensas, foi detido por dez.

Continua após a publicidade

A atriz e o Governo do Estado do Rio de Janeiro recorreram da primeira decisão judicial do caso, que determinava o pagamento de uma indenização de 30 000 reais. O caso foi para segunda instância, que determinou aumento no valor.

A relatora do processo, a desembargadora Ana Cristina Nacif Dib Miguel, afirmou que o valor da ação leva em consideração que o estado é responsável pelas ações de seus funcionários, a gravidade das ofensas e a repercussão do caso.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.