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Governo do estado reserva 300 milhões para concluir estação Gávea do metrô

'A ideia é não usar, mas eu não posso deixar uma obra dessa, depois de tanta luta, ser interrompida de novo', diz o governador Claudio Castro

Por Da Redação
26 set 2024, 15h06
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Estação Gávea: local das obras teve que ser inundado em 2017 para evitar o colapso dos túneis. (./Divulgação)
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Depois de quase dez anos de obras paradas, a estação do metrô da Gávea pode finalmente virar realidade. Foi aprovado nesta quarta (25) pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), por unanimidade, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que tem o aval do Ministério Público (MPRJ) e a participação do governo do estado, da concessionária MetrôRio e das empreiteiras encarregadas do projeto. O acordo prevê que a MetrôRio assuma os trabalhos, com um investimento de R$ 600 milhões para terminar a estação e iniciar a operação do trecho que ligará a Gávea à estação São Conrado. Como contrapartida, a concessão das linhas 1,2 e 4 será unificada e estendida por mais dez anos, até 2048. Há ainda a previsão de que o governo arque com cerca de 16% do valor total, aproximadamente R$ 97 milhões, para concluir a obra.

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A retomada dos trabalhos, no entanto, ainda depende de trâmites legais, o que inclui a homologação do acordo na Justiça, o que deve levar pelo menos 60 dias. Só então será possível ver a real situação do buraco de 35 metros de profundidade em que a estação da Gávea estava sendo construída. Para evitar o colapso dos túneis escavados, o local teve que ser inundado em 2017. “Após a retirada da água, vamos ter que sentar de novo com a imprensa e mostrar se o que encontramos era exatamente o que os laudos falavam, se está melhor ou pior. Aí sim a gente vai poder dar uma ideia de quanto tempo a obra vai levar”, disse ao jornal O Globo o governador Cláudio Castro. A previsão inicial é a de que a estação comece a operar em dois anos.

Segundo o governador Cláudio Castro, além dos R$ 97 milhões, serão reservados mais recursos para garantir que, uma vez reiniciados os trabalhos, não haja interrupção: “Nós temos esse dinheiro no caixa, não temos problema nenhum com ele. E entre o Fundo Soberano, um pouco do Fecam (Fundo Estadual de Controle Ambiental), um pouco do Detran, eu vou separar mais R$ 300 milhões para deixar de reserva. O que não pode acontecer é chegar no finalzinho da obra e não ter dinheiro. A ideia é não usar, mas eu não posso deixar uma obra dessa, depois de tanta luta, ser interrompida de novo”.

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Segundo a Secretaria estadual de Transportes, em maio faltam apenas 40 metros para o término da escavação da galeria São Conrado—Gávea. Já a ligação Leblon—Gávea, que não está prevista para este momento, ainda precisa avançar mais 1,2 quilômetro. Parte do túnel entre a Estação Antero de Quental e o Alto Leblon já foi aberta pelo “tatuzão” (equipamento empregado na perfuração do solo), que encontra-se parado em uma caverna sob a Rua Igarapava. A máquina não deverá mais ser usada.

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