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… para Gabriel Louchard

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 16h05 - Publicado em 26 ago 2011, 20h21
Chico Lima / Divulgação
Chico Lima / Divulgação (Redação Veja rio/)
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O jovem mágico carioca de 26 anos apresenta-se há mais de uma década em feiras, convenções e eventos empresariais. Em um desses compromissos, conheceu o comediante Leandro Hassum, que agora dirige seu primeiro espetáculo de humor. Em Como É que Pode?, no Teatro dos Grandes Atores a partir de sexta (2), Gabriel Louchard mescla números de ilusionismo aos quadros de stand-up comedy que criou com Mauricio Rizzo, roteirista da TV Globo.

Números de mágica ainda têm o poder de cativar o público nos dias de hoje? Tenho certeza que sim. Nos shows que faço em eventos e empresas, uso a mágica como suporte para a apresentação de stand-up. Eu me apresento de camisa, calça jeans e tênis, desconstruindo aquela aura de mistério que costuma envolver os ilusionistas, e faço gozação com aquele visual clássico, de fraque e cartola, no calorão do Rio. No meu espetáculo não tem pombo, coelho nem assistentes de palco bonitonas.

Quanto há de humor e de mágica no seu espetáculo? No roteiro há números grandiosos, com aparelhos de mágica e efeitos de iluminação executados por uma equipe de oito pessoas. Entre um truque e outro entra o humor, em cenas como a do ilusionista que se desconcentra com a algazarra das crianças, erra a mágica e perde a paciência. Em outro momento, o mágico, estressado com problemas da vida, faz um voluntário desaparecer e não consegue trazê-lo de volta.

No dia a dia você trabalha na Gráfica Lithos, da sua família. Como concilia as rotinas de executivo e de artista? Se você telefonar para a firma, vou atender como Gabriel Rodrigues. Cuido da área de vendas e costumo viajar a trabalho para São Paulo e Brasília. Mas a mágica me ajuda nisso também, porque amplia meu contato com grandes empresas, por causa dos shows. Conheci o Leandro Hassum em um desses eventos corporativos. Tempos depois, fui assistir ao espetáculo dele com o Marcius Melhem, o Nós na Fita, e o Hassum acabou me convidando para fazer a abertura do monólogo dele, Lente de Aumento. Daí o projeto para o meu espetáculo amadureceu.

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