Após fraudar ingressos para a Sapucaí, Lívia Moura tem prisão decretada
Estelionatária estava em prisão domiciliar por golpe anterior, desobedecendo a regra de utilizar a tornozeleira eletrônica
A estelionatária Lívia da Silva Moura não descansa em suas tentativas sucessivas de golpes financeiros, e teve a prisão decretada pelo Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, nesta terça (20). A decisão levou em consideração o crime de 2022, quando a irmã do ex-jogador de futebol Léo Moura foi acusada de vender ingressos falsos para o Rock In Rio, se fazendo passar por representante do festival.
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Lívia estava em prisão domiciliar desde então, e na última semana, no dia 13 de fevereiro, foi presa temporariamente por vender entradas falsificadas para camarotes do Sambódromo, durante o Carnaval. Lívia havia sido beneficiada pela prisão em casa por ter uma filha de 8 anos com deficiência auditiva, mas não usava a tornozeleira eletrônica exigida.
Na última decisão, o juiz Bruno Arthur Mazza ressaltou que “a prisão se mostra extremamente necessária para assegurar a aplicação da lei penal e para a garantia da ordem pública. Também é possível observar o perigo gerado pela liberdade da investigada, diante da reiteração de sua conduta, o que expõe a perigo e, inclusive, efetivamente, lesa a sociedade”.
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A história de Lívia Moura com a Justiça começou em 2016, com um golpe em um amigo do próprio irmão: o jogador Renato Augusto, hoje no Fluminense, que chamou Lívia para organizar uma festa com músicos famosos. A irmã de Léo Moura roubou folhas de cheque da mãe de Renato, que cuidava dos pagamentos do jogador, que na época atuava na China, falsificou a assinatura e depositou na conta do cantor Thiaguinho, embolsando os cerca de R$ 300 mil que deveria pagar os cachês dos músicos.