Em termos de faturamento, o segmento de franquia que mais cresceu em 2010 no Rio foi o de alimentação (39,9%), seguido pelos setores de acessórios pessoais e calçados (29,9%), vestuário (29,0%), móveis, decoração e presentes (27,4%) e esporte, saúde, beleza e lazer (20,0%). Tratam-se de setores intimamente ligados ao aumento do poder de compra da população. A área de construção civil também foi beneficiada, uma vez que a explosão imobiliária alavancou o desempenho de empresas que atuam no ramo. Veja agora as apostas de franquias para 2011/12:
Acessórios e calçados: alavancado pelas marcas de bijuterias, o setor foi o segundo que mais cresceu no último ano, segundo a ABF, com 16,5% mais redes e 876 novas unidades abertas. Entre as marcas de destaque estão Havaianas, Chilli Beans, Morana e Santa Lola ? esta última já começa a expandir operações para fora do país.
Vestuário: o faturamento foi de R$ 5,1 bilhões em 2010. Redes de roupas esportivas são apontadas como um negócio de grande potencial, bem como as marcas femininas.
Alimentação: este segmento foi impulsionado no ano passado com a explosão das redes de frozen yogurt. O faturamento total, segundo a ABF, foi de quase R$ 11 bilhões. Agora, a nova tendência são as redes ligadas à alimentação saudável, como a Salad Creations e a Mundo Verde.
Educação: este segmento, em especial as redes de escolas de idiomas, teve uma fase de desaceleração, mas a promessa de investimentos para a Copa do Mundo reaquece o setor. Outro motivo para o reaquecimento são as aquisições do grupo Multi, que investiu R$ 150 milhões em aquisições em série, como da Yázigi, voltadas principalmente para a classe A. O mercado de cursos profissionalizantes também é aposta de crescimento, principalmente as micro franquias, que são de baixo investimento.
Negócios, serviços e varejo: as franquias na área financeira são vistas com bons olhos, uma vez que as classes C e D passaram a consumir mais. Entre as marcas, Creditaria e Grana Aqui, que faturaram R$ 21 bilhões no ano passado.
Importante: na hora de escolher o seu negócio, lembre-se de levar os gostos pessoais em consideração. ?O empresário precisa ter afinidade com o ramo. É como quando a gente escolhe uma profissão, é preciso ter interesse por ela. Assim, as chances de o negócio dar certo são ainda maiores?, afirma Fátima Rocha, diretora-presidente da ABF-Rio.