Um Rio familiar começa a ser mapeado pelo Museu da Imagem e do Som
Recém-inaugurada, primeira fototeca estadual abriu espaço - e que espaço: 4,5 milhões mil fotos! - para receber registros amadores ou não de todo o estado

Cariocas e fluminenses já podem ter suas fotografias anexadas ao acervo do Museu da Imagem e do Som (MIS), ao lado de coleções de renomados profissionais da área, como Augusto Malta (1864-1957) e Guilherme Santos (1871-1966; foto). Recém-inaugurada lá, a primeira fototeca estadual abriu espaço – e que espaço: a capacidade de armazenamento foi ampliada para 4 milhões e quinhentas mil fotos! – para receber registros amadores ou não de todos os 92 municípios do estado.
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A intenção é aproveitar o aniversário de sessenta anos do museu, em setembro, para fazer uma espécie de mapeamento de um Rio de Janeiro que não existe mais. Mas que permanece em registros que parecem não ter importância para além dos fotografados e das pessoas ligadas a eles. Caso das fotos de família, fonte de estudos que vão da paisagem à moda e aos costumes, um prato cheio para os museólogos.
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“Não somos eternos, mas nosso legado não pode ser jogado fora. Assim, ele pode ficar para as próximas gerações”, observa Cesar Miranda Ribeiro, presidente do MIS, lembrando como no futuro o material iconográfico sobre o dia a dia na pandemia, por exemplo, vai ajudar a contar muitas histórias.