Famosos como Deborah Bloch e Alice Wegmann se manifestam após megaoperação
"A maior chacina do estado do Rio de Janeiro não é política de segurança, é política de extermínio", afirmou a intérprete de Odete Roitman em uma postagem
 
							Após a megaoperação policial realizada nesta segunda-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em 121 pessoas mortas, famosos foram às redes sociais para criticar a ação.
Debora Bloch postou um vídeo da deputada federal Benedita da Silva (PT), e afirmou: “a maior chacina do estado do Rio de Janeiro não é política de segurança, é política de extermínio.”
Alice Wegmann repostou nos stories o escrito: “não se anestesiar com o absurdo do Brasil”, e em seguida publicou um trecho do livro Necropolítica, do camaronês Achille Mbembe. Já o par romântico da atriz em Vale Tudo, Humberto Carrão, escreveu: “o governador Cláudio Castro (PL) promoveu a maior chacina da história do Rio de Janeiro”.
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O humorista Paulo Vieira também usou a plataforma para se pronunciar. “O governador bolsonarista Cláudio Castro é o grande responsável pela desgraça que o Rio vive hoje. Para se livrar, ele vai botar a culpa até no Cristo Redentor, mas não se engane. Ele inclusive foi contra a PEC da Segurança que foi votada no congresso. Só para gente não esquecer: o governador do Rio de Janeiro é do PL, todos os senadores do Rio são do PL, nove deputados federais do Rio são do PL… Agora o governador numa atitude desesperada e eleitoreira, sacrifica o povo para fazer esse teatro sanguinário para sua plateia trevosa. Que Deus tenha piedade do povo”, declarou.
O escritor Itamar Vieira Junior, autor do célebre Torto Arado, questionou: “Alguém consegue dormir tranquilo depois do banho de sangue promovido pelo governador do Rio de Janeiro? Até quando vamos normalizar essa carnificina?”
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Em um vídeo postado no Instagram o cantor e produtor Mc Maneirinho criticou aqueles que celebraram os óbitos. “Vocês não sabem como uma operação é aterrorizante. Barulho de tiro, tu embaixo da cama, gritaria, parece um inferno, mano. Do apartamento de vocês não dá para saber”, afirmou o artista.
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“Os verdadeiros traficantes não vão morrer, eles estão são poliglotas, eles estão em mansões, eles estão em outro país fazendo negócios para entrar mais armas, para entrar mais drogas. Isso não vai acabar, parem de comemorar”, concluiu.
Depois de repostar vídeos e textos que se alarmavam com a letalidade da operação, a atriz Mônica Martelli, indagou nos stories: “Se a dor do outro não me atravessa, já perdi a humanidade. Tornei-me cúmplice da injustiça”.
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Já a jornalista Rachel Sheherazade classificou a operação como “desastrosa” e “sangrenta”, acusando-a de configurar uma “execução sumária” de moradores periféricos. “A polícia entrou para cumprir 100 mandados de prisão, não para cometer 60 execuções”, afirmou, criticando ainda a celebração de parte da população diante do resultado da ação.
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A jornalista e membro da ABL Míriam Leitão, em comentário no Bom Dia Brasil, qualificou a operação como “mal planejada” e “desastrosa” pela alta letalidade. Segundo ela, até esta quarta-feira (29), 64 mortes haviam sido confirmadas pelo governo, mas moradores teriam levado mais de 60 corpos a uma praça na Penha, e o número de mortos pode chegar a 129.
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“As palavras são ‘tragédia’ e ‘desastrosa’. Essa operação foi desastrosa. O Rio ainda está contando os mortos. Então, é um desastre isso. Não teve planejamento. Se tivesse planejamento, não teria acontecido isso”, disse Míriam.
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