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Covid-19: pesquisadores da Fiocruz alertam para aumento de casos no Rio

Oito municípios do estado estão com suas taxas de ocupação de leitos de UTI específicos para o tratamento da doença em 100%

Por Redação
1 set 2021, 11h31
A imagem mostra o castelo neoclássico que é sede da Fiocruz no Rio
Fiocruz: na extensão do câmpus, nova área de pesquisa de material biológico (Acervo Casa de Oswaldo Cruz/Arquivo pessoal)
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Divulgado nesta terça (31), um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou sobre a possibilidade do aumento de casos da Covid-19 no município do Rio. De acordo com pesquisadores do Observatório Covid-19, os números da capital fluminense apontam para uma “reversão da tendência de queda de casos”.

Quando se fala no estado, os especialistas chamam atenção para os oito municípios com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 em 100%. “O município do Rio de Janeiro apresenta reversão da tendência de queda de casos, e o estado do Rio de Janeiro, por sua vez, apresenta oito municípios com taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 em 100%, reacendendo um sinal de alerta para a atual situação da pandemia na cidade”, frisam os pesquisadores.

Intitulado “As fases da pandemia na cidade do Rio de Janeiro”, o estudo da Fiocruz aponta ainda para uma mudança no cenário.

“As análises mais recentes aplicadas no Brasil mostram recuo no número absoluto de casos e óbitos no país. No entanto, a evolução dos casos no Município do Rio de Janeiro apresentou uma mudança e os dados sugerem aumento do número de casos”, destaca um trecho do documento.

Os especialistas reiteram ainda que esta fase da pandemia reúne características semelhantes ao início do período, no ano passado, quando havia intensa circulação do vírus e baixa adesão às medidas de distanciamento físico, com taxas de ocupação de leitos próximas a 100% em todos os estados do país.

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O estudo insinua que a fase atual é de declínio dos óbitos e crescimento dos casos. “Há ainda intensa circulação do vírus, e alta transmissão comunitária. É possível dizer que, na impossibilidade de conter novamente este crescimento de casos, e preparo adequado da rede de serviços de saúde, o horizonte a respeito de novo crescimento das mortes é previsível”, informa a nota.

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