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Festa de aniversário do governador deixa política do Rio de ressaca

Evento regado a uísque reúne políticos de todas as matizes em torno de Cláudio Castro, que também é cantor e deu canja até com Alcione

Por Da Redação
30 mar 2022, 12h21
aniversário do governandor Claudio Castro - show de Belo
Canja: “Tem que lutar, não se abater”, cantou com Belo o governador do Rio, Cláudio Castro, que comemorou com festa no Jockey seus 43 anos. (Caio Sartori/Veja.com)
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Em festa que reuniu cerca de 2000 convidados no Jockey Club do Rio, O governador do Rio, Claudio Castro (PL) comemorou 43 anos entre o palco e o palanque. De olho na reeleição, sua lista de convidados tinha do senador Flávio Bolsonaro (PL) ao ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz, pré-candidato do PSD ao governo do Rio, possível adversário, passando pelo ex-presidente do Tribunal de Justiça Cláudio de Mello Tavares, responsável por conduzir a maior parte do processo de impeachment contra Wilson Witzel, que culminou no mandato do aniversariante, além de Waldir Ferraz, o ‘Jacaré’, do assessor dos Bolsonaro que assumiu existir rachadinha nos gabinetes do clã Bolsonaro. O presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT), também marcou presença. Já o festeiro prefeito Eduardo Paes (PSD) fez forfait.

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Em meio à fartura de salgadinhos e de uns bons drinques – além cerveja Heineken, vodka Grey Goose, uísque Dewars ou o gin Bombay –, Castro, que é cantor evangélico, fez duetos com estrelas como Alcione, com quem entoou “Toda Forma de Amor”. A cantora foi quem puxou o “Parabéns pra você” para o aniversariante. Também se apresentaram Belo, Mumuzinho, MC Leozinho e a bateria da escola de samba Grande Rio. Com repertório mais gospel, o anfitrião soltou a voz em clássicos do samba ao pagode. “Tem que lutar, não se abater”, cantou com Belo o governador, que empata nas pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro com Marcelo Freixo (PSB).

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Oficialmente, nenhum artista cobrou cachê para participar do evento. Segundo o jornal O Globo, para quem perguntava a identidade do financiador do evento luxuoso, a resposta dada era a de que tudo foi pago pelos secretários, que fizeram uma “vaquinha em gratidão ao governador“.

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