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Fernanda Cortez criou um projeto para diminuir o uso de copos descartáveis

Idealizadora do Menos 1 Lixo, a empresária ainda estimula o consumo consciente em seu site

Por Carolina Barbosa
Atualizado em 5 dez 2016, 12h12 - Publicado em 9 Maio 2015, 01h00

Em 2012, após assistir a um documentário sobre o destino do lixo produzido pelo homem, a empresária Fernanda Cortez teve um estalo: impactada pelas cenas, investiu 300 reais na compra de vinte copos retráteis de metal e os distribuiu entre familiares e amigos. Paralelamente, interessou-se pelo tema da sustentabilidade e fez cursos sobre o assunto. Em janeiro de 2015, ela deu mais solidez a esse engajamento com a criação do projeto Menos 1 Lixo. Seu objetivo é diminuir a produção de detritos, substituindo o uso de copos descartáveis por um reutilizável, além de difundir informações sobre o consumo consciente. No site batizado com o nome do movimento, Fernanda vende o produto (com capacidade de 150 mililitros) por 18,90 reais. O dinheiro arrecadado é usado para financiar a própria campanha, que doou recentemente cinquenta desses copos ao Instituto da Criança, no Leblon. “É um gesto simples, mas causa um grande impacto, pois desperta a consciência para uma mudança de comportamento em outros aspectos de consumo”, acredita.   

“Sonho com uma sociedade em que os cidadãos usam seu poder como consumidores para mudar o mundo”.

 O site reúne matérias sobre o assunto e dicas de como levar uma vida mais sustentável. Além disso, disponibiliza um desafio que propõe ao participante ficar uma semana sem usar copos descartáveis e contabilizar quantos foram poupados — atrizes como Nanda Costa e Marina Ruy Barbosa já aderiram à mobilização, difundindo a causa pelas redes sociais. Cerca de 5 000 copos de alumínio, importados da China, foram vendidos até agora. Atualmente, a idealizadora do projeto trabalha no desenvolvimento de um modelo que seja produzido no Brasil para baratear os custos e, com isso, reduzir o preço. A ideia é que cada copinho seja comercializado pelo valor de dois: um ficará com o comprador e o outro com alguém que não tenha condições de pagar pelo produto. “O objetivo é levar a campanha a comunidades carentes e realizar palestras nesses locais, expandindo a atuação do projeto. Sonho com uma sociedade em que os cidadãos usam seu poder como consumidores para mudar o mundo”, afirma.

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