Feira de São Cristóvão pode ser tombada como patrimônio imaterial do Rio
Proposta foi aprovada em segunda discussão pela Câmara de Vereadores e segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes
O tradicional Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, conhecido popularmente como Feira de São Cristóvão, pode ser reconhecido como patrimônio imaterial carioca. O projeto de lei que aprova o tombamento do pavilhão foi aprovado em segunda discussão na quarta (11) pela Câmara do Rio.
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A proposta segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes. Segundo o vereador Vitor Hugo (MDB), um dos autores do texto, a Prefeitura do Rio estuda uma parceria público-privada para recuperação do patrimônio, que sofreu com o impacto na pandemia.
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“Os feirantes estão passando uma dificuldade muito grande e esse passo pode ser muito importante para tentar alavancar o espaço. Não podemos deixar a feira morrer”, declarou o parlamentar na votação.
Famosa entre os cariocas e os turistas por celebrar os ritmos, a culinária e artesanatos típicos do Nordeste, a feira possui 76 anos de história.
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Os primeiros encontros datam de 1945 e ocorriam no Campo de São Cristóvão, realizados por migrantes nordestinos que chegavam à cidade. Em 2003, a feira passou a ocupar o atual pavilhão, após uma reforma pela prefeitura.