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Favorito a suceder Paes no Rio, secretário assume agressão a ex-mulher

Pedro Paulo Carvalho admitiu ter agredido a ex-mulher Alexandra Mendes Marcondes, quando ainda eram casados, em 2010

Por Agência Estado
Atualizado em 5 dez 2016, 11h42 - Publicado em 6 nov 2015, 14h29
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  • Secretário de Coordenação do Governo do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), Pedro Paulo Carvalho admitiu nesta quinta-feira, 5, ter agredido a ex-mulher Alexandra Mendes Marcondes, quando ainda eram casados, em 2010. Pedro Paulo, nome preferido por Paes para disputar pelo PMDB a prefeitura do Rio em 2016, pediu desculpas e atribuiu o caso a um “descontrole” do casal.

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    “Essa semana, ela esteve de forma espontânea no Ministério Público fazendo um depoimento de que deseja, que é o desejo da nossa família, que esse episódio seja arquivado como foi arquivado no âmbito da Vara de Família. A partir dessa manifestação, achei que era de bom tom fazer esse depoimento, pedir desculpas publicamente. Não nego o erro que cometi”, afirmou o secretário, em entrevista coletiva na prefeitura, depois de encontro com representantes de camelôs.

    Carvalho evitou comentar se o episódio poderá afetar a campanha à sucessão do prefeito Eduardo Paes, seu amigo pessoal. “Não vou fazer dessa discussão uma discussão eleitoral. Se os adversários, se os partidos quiserem discutir isso, vamos fazer o enfrentamento no momento adequado”, disse.

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    A agressão ocorreu em fevereiro de 2010. Em depoimento à Polícia Civil, na ocasião, Alexandra disse que voltou mais cedo de uma viagem e encontrou roupas íntimas femininas em seu apartamento. Ao confrontar o marido, relatou ter sido derrubada no chão e agredida com chutes, socos e empurrões.

    Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que ela teve um dente quebrado. Outro laudo informa que Carvalho sofreu arranhões e tinha marcas avermelhadas. Ele não quis dar sua versão da briga. “Eu não vou fazer daqui uma discussão pericial. O laudo que ela teve e o que eu tive. Isso está nos autos. É um episódio superado. Muitas vezes acontecem nos lares desentendimentos e erros. Não vou fazer aqui uma discussão se ela me agrediu, se eu me defendi. Não cabe aqui dizer o que aconteceu, qual foi o nível desse descontrole.”

    Lei Maria da Penha

    Na avaliação do secretário, o caso não se enquadraria na Lei Maria da Penha, que pune a violência doméstica, porque foi um “episódio isolado”. “Eu cometi um erro, traí a minha mulher. Imagina o calor dessa discussão. Associar isso à violência doméstica repetitiva, de um comportamento violento, eu não admito”, disse.

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