Falta de chuva pode afetar abastecimento de água no Grande Rio e Baixada
O tempo extremamente seco no estado é fruto da combinação de muitos fatores, entre eles a baixa umidade, a fumaça de queimadas e a ausência de chuvas
Sem chuva desde o final de agosto, o Rio vive um período de estiagem prolongado e tempo muito seco, com a umidade atingindo, no máximo 30%. Por conta disso, a Cedae informa que os sistemas Imunana-Laranjal, em Guapimirim, que atende o Leste Metropolitano, e Acari, que abastece parte da Baixada Fluminense, estão em estágio de alerta.
Caso não chova pelos próximos dias (e essa é a previsão dos meteorologistas), as cidades de Maricá, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, além de municípios da Baixada Fluminense e a Ilha de Paquetá, no Rio, podem ter o abastecimento de água afetado, já que os mananciais utilizados para capatação estão praticamente secos.
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Imagens comparando a área de captação do Imunana-Laranjal no dia 30 de março de 2024 e na última segunda (9), mostram o efeito da estiagem na região.
A concessionária Águas do Rio, responsável pela rede de distribuição, vem realizando manobras para direcionar a água do Sistema Guandu – que opera com 100% da capacidade – para as localidades atendidas.
Durante o período de estiagem, a Cedae solicita aos consumidores que usem água de forma equilibrada, adiando tarefas não essenciais que demandem grande consumo – como a lavagem de calçadas e de veículos. A Companhia monitora frequentemente o nível dos rios e fornecerá atualizações da situação, conforme necessário.
+ Umidade no Rio varia de 20% a 30% até sexta (13)
O tempo extremamente seco no estado é fruto da combinação de muitos fatores, entre eles a baixa umidade, a fumaça de queimadas em todo o país e a ausência de chuvas.
Segundo o boletim publicado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), na tarde desta terça (10), quatro das 55 estações de medição da qualidade do ar indicaram que, na segunda (9), a qualidade do ar estava ruim. Essas estações ficam na Baixada Fluminense e em Barra Mansa. Em outros 27 pontos, o ar foi considerado ‘moderado’. Nessa análise, é medida a quantidade de poluentes, como partículas em suspensão, ozônio e dióxido de enxofre.
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A situação dos próximos dias não tende a melhorar, já que não há previsão de chuva e estão previstas ondas de calor. “Diria que a qualidade do ar da cidade, no momento, é moderada. Mas a tendência é piorar, por causa da falta de chuvas e das ondas de calor. A situação é mais grave em locais que têm sistemas de ventilação ruins, por seu relevo, mais confinados e distantes do mar, como é o caso de bairros da Zona Oeste”, disse o gerente de monitoramento do ar da Secretaria de Meio Ambiente do município do Rio, Vinícius de Oliveira, ao jornal O Globo.