Expertise do Santander ajuda Jappa da Quitanda a alcançar o sucesso
Na contramão, restaurante no centro da cidade conseguiu expandir seus negócios durante período de restrições mundiais
O ano era 2019 quando os sócios Patrick Szklarz e Patrick Stern, ambos empresários com sólida experiência no sistema financeiro e donos de franquias ligadas à gastronomia, enxergaram uma oportunidade de investimento no centro do Rio de Janeiro. Szklarz trabalhava numa sala na Rua da Quitanda ao saber que o imóvel do número 75, um charmoso casarão com fachada tombada e três andares, tinha acabado de ficar vago. Assim nascia, em outubro daquele ano, o Jappa da Quitanda (o P em dose dupla é uma referência ao nome dos sócios-proprietários), restaurante de gastronomia japonesa contemporânea e descomplicada.
Não demorou muito para a clientela fiel do centro descobrir a qualidade do serviço da casa e se encantar não somente pelo cuidadoso cardápio, mas também pelo ambiente despojado e ao mesmo tempo sofisticado do restaurante, que tem projeto assinado pela arquiteta Patricia Nabuco. O mobiliário de demolição, com peças preservadas da construção original, se dispõe de forma elegante nos salões com pé-direito alto, emoldurado por jardins verticais e painéis de natureza pintados à mão pelo artista Marcos Lamano.
“Sentimos que havia, naquele trecho da cidade, uma demanda reprimida de negócios relacionados à gastronomia japonesa de qualidade. Em pouco mais de um mês, já tínhamos um movimento que tomou uma proporção fora da realidade. Vivia e vive, até hoje, lotado na hora do almoço”, relata Patrick Stern.
No início de 2020, a dupla resolveu aproveitar o período de Carnaval no centro, momento em que muitos estabelecimentos entram em recesso e não há movimento, e tirou férias. Os dois sócios fecharam a loja e viajaram para a Europa. Os rumores de que a pandemia havia chegado ao Brasil surgiram quando estavam em Milão, na Itália, e os aeroportos começaram a fechar as portas. Deu tempo de voltar ao Brasil uma semana antes de entrarem em vigor as medidas de restrição e o decreto de calamidade pública, no dia 20 de março.
“Mantivemos a loja fechada e, para dar vazão ao delivery, que começou a crescer assustadoramente, abrimos duas dark kitchens: uma na Barra e outra no Leblon. Vendiam horrores e, naquele momento, observamos que metade dos pedidos do Leblon, na verdade, era de clientes de Copacabana. Imediatamente enxergamos o potencial do mercado no bairro e decidimos abrir uma nova loja assim que houvesse uma oportunidade”, relata o empresário.
Em 2021, nascia o segundo Jappa da Quitanda, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, num bairro que concentra boa parte da clientela da marca. O sucesso foi tão grande que os sócios resolveram fechar a dark kitchen do Leblon e manter a loja física de Copacabana. Como o bairro é muito grande e não dava vazão, outra dark kitchen foi aberta no bairro, na Rua Barata Ribeiro. Em janeiro de 2022, foi a vez de Ipanema receber mais uma filial, em outro imóvel de três andares com ambientes projetados pelo arquiteto Victor Niskier, na disputada esquina entre as ruas Maria Quitéria e Barão da Torre.
“Queríamos levar o Jappa para Ipanema, um polo gastronômico fortíssimo. E encontramos o ponto perfeito, um outro imóvel icônico no bairro, que tem a cara da marca, bem em frente à Praça Nossa Senhora da Paz, que passa por um processo de revitalização com a chegada de restaurantes badalados da cidade. Nessa unidade, fizemos um modelo diferente, 100% a la carte. Está dando supercerto”, comemora Stern.
O empresário conta que do pontapé inicial às etapas de expansão de seu negócio, todo o processo foi acompanhado pela expertise da equipe do Santander, que estimula a atividade empresarial e a geração de novos negócios por meio de patrocínios a projetos, em especial no segmento de gastronomia. Stern ressalta os benefícios da postura do banco, que apoia o empreendedorismo, contribuindo para que pessoas e negócios prosperem.
“O Santander é um grande parceiro. Com gerentes qualificados, acompanha todas as fases do negócio, cada uma com necessidades diferentes. Desde o início, ficamos tranquilos porque havia a consultoria do banco, muito eficaz em relação às linhas de crédito e financiamento, por exemplo. Mais do que isso, executivos, gerentes e diretores do Santander são grandes clientes e almoçam diariamente no Jappa da Quitanda do centro”, vibra Patrick Stern.
A dupla de empresários já acena com novos planos de negócio. Além de inaugurar, até o final deste ano, a quarta unidade do Jappa, dessa vez numa loja de 500 metros quadrados do Plaza Shopping Niterói, Stern e Szklarz lançam, em breve, uma loja física, em Ipanema, para comercializar os produtos da marca de consumo consciente Not Magic!, idealizada pela nutricionista Patricia Davidson.
“A Not Magic!, por enquanto, é uma marca digital de alimentos orgânicos e sustentáveis, com responsabilidade sociocultural e ambiental, que inicialmente fazia parte do programa alimentar proposto por Patricia. A venda hoje ocorre por delivery, mas em breve teremos uma loja física num local muito bacana de Ipanema”, afirma Stern, sem revelar ainda o endereço do novo empreendimento, outro que contará com a consultoria das equipes do Santander. “Meu gerente está ajudando a colocar esse novo negócio de pé. Nós só investimos quando há esse incentivo do banco, que nos dá tranquilidade, porque, quando há potencial, ele acredita, incentiva e fomenta. Estamos fazendo o mesmo, investindo, contratando pessoas, gerando emprego e renda. O Santander é como nós, que continuamos acreditando no Rio, enquanto muitos diziam que os melhores anos tinham ficado para trás”, desabafa.