Como ex-CEO da Hurb roubou duas obras de arte em seis horas
Empresário é acusado de furtar esculturas e quadros avaliados em 23 000 reais de escritório e hotel localizados dentro de um shopping na Barra da Tijuca
Na madrugada da última sexta (25), o ex-CEO da Hurb, João Ricardo Mendes, 44, cometeu dois crimes no intervalo de seis horas. É o que apontam as investigações da Polícia Civil. Preso desde então, o empresário é suspeito de furtar obras de arte como quadros e esculturas em cerâmica – avaliadas em 23 000 reais – de um escritório de arquitetura e um hotel de luxo localizados dentro de um shopping na Bara da Tijuca. A ação do empresário foi flagrada pelas câmeras de segurança do estabelecimento.
Veja o que aconteceu:
João Ricardo Mendes, ex-CEO da Hurb, chegou por volta de 2h30 ao hotel na Barra da Tijuca, onde teria furtado um quadro que estava pendurado na parede. Na sequência, às 3h30, se deslocou até o escritório de arquitetura, no qual também teria furtado obras de arte. O empresário vestia uma jaqueta refletiva, que normalmente é usada por operários para evitar acidentes, além de uma calça preta e um boné vermelho, segundo informações reveladas pela polícia. Câmeras de segurança registraram a imagem do empresário no elevador com as peças.
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A seguir, Mendes teria tentado chamar um táxi. Segundo a Polícia Civil, as obras não couberam no veículo e tiveram que ser amarradas na parte de cima do carro. Às 8h30, o empresário teria voltado ao hotel de luxo para buscar mais um quadro e três esculturas. Totalizando um período de seis horas entre a sua chegada e saída do estabelecimento. Neste momento, os seguranças do shopping desconfiaram da movimentação. Quando tentaram abordar o sujeito, ele fugiu em uma moto que havia sido usada para chegar ao estabelecimento. O veículo foi apreendido mais tarde.
Após analisar as imagens, a polícia foi até a residência do executivo – uma cobertura em um condomínio de luxo, também na Barra. Segundo os agentes que participam da investigação, Mendes tentou fugir, mas foi detido em flagrante e levado para a 16ª DP (Barra da Tijuca), onde teria confessado o crime. “Ele admitiu que furtou as obras de arte porque estavam lhe devendo. No entanto, não revelou quem seria o suposto devedor”, afirmou o titular da 16ª DP, Neilson Nogueira. O empresário foi transferido para a cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, onde aguarda por audiência de custódia.
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