Alavancado por megaeventos, PIB do Rio de Janeiro deve ter alta de 3,3%
Em 2024, cidade será sede do G20, o principal fórum de cooperação econômica, reunindo os chefes de estado e de governo de 19 países
O pós-pandemia tem sido de boas notícias para o Rio, com números superlativos que o colocam à frente de cidades como São Paulo em relação à receitas geradas pelo turismo. Com a impulsão de eventos grandiosos, a Secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação estima que o PIB da cidade cresça 3,3% em 2023.
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Eventos de grande proporção, como shows, feiras e congressos turbinam os recursos, e arrecadação de ISS das atividades ligadas a turismo e eventos foi de R$ 174,7 milhões no primeiro semestre do ano, um aumento de 40,1% em comparação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia.
Um bom exemplo é a Abav Expo, o maior encontro de turismo da América Latina, que começa nesta quarta (27) e deve atrair cerca de 40 mil pessoas no Riocentro. O centro de exposiçõe, por sinal, registrou em 2022 o recorde de público com a Bienal do Livro, atraindo 600 mil pessoas, além do encontro evangélico Ciben, que atraiu caravanas do Brasil inteiro.
Em 2024, além das multidões habituais de réveillon carnaval, a cidade será sede do G20, o principal fórum de cooperação econômica que reúne os chefes de estado e de governo de 19 países.
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Um estudo encomendado pela Airbnb à Oxford Economics, e divulgado pelo jornal O Globo, mostra que, em 2022, hóspedes de fora do Rio geraram uma receita de US$ 740,7 milhões em diferentes atividades econômicas. O valor é mais que o dobro do que os turistas da plataforma deixaram em Florianópolis (US$ 344 milhões), e 10% maior do que gastaram em São Paulo (US$ 662,3 milhões).