Começa etapa final do projeto de expansão da Lagoa Rodrigo de Freitas
Após plantio de espécies de restinga na altura do Parque do Cantagalo, processo de naturalização também acontecerá no Parque dos Patins, em setembro
No lugar antes ocupado ciclovia, constantemente alagado com a água da própria Lagoa Rodrigo de Freitas, mudas de grama de mangue, samambaia do brejo, algodoeiro de praia e mangue vermelho. O plantio de espécies de restinga na altura do Parque do Cantagalo, marca, nesta terça (25), a última etapa do projeto chamado de “naturalização” da área. Na prática, trechos urbanizados estão sendo “devolvidos” à Lagoa.
+ Escolas estudam cardápios para se adaptar à lei contra ultraprocessados
Na tarde desta terça (25), crianças da colônia de férias do Parque da Catacumba é que estão colocando a mão na terra. Além de conhecer o projeto, que está recuperando o traçado original da Lagoa, após mais de cem anos de aterramentos, elas foram convidadas a participar do plantio.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
O trabalho de naturalização, atualmente, é feito em três etapas: remoção das instalações urbanas (postes, meio-fio, pista da ciclovia e iluminação); adequação ambiental com o acerto topográfico da área, visando criar as condições ambientais ideais para a implantação do projeto de recuperação da comunidade vegetal; e instalação de cercado protetivo e placas informativas. A iniciativa é da Subprefeitura da Zona Sul, em parceria com a Fundação Rio-Águas, sob coordenação do biólogo Mario Moscatelli e da paisagista Carolina Moscatelli. Após a conclusão do trecho do Parque do Cantagalo, a naturalização será feita na altura do Parque dos Patins, que também convive com alagamentos, com previsão de início em setembro e prazo de 60 dias para finalização.