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Ações para reduzir criminalidade são implementadas em Ipanema e Copacabana

Bem sucedido no Méier, onde houve queda de 35% dos crimes de rua, Conjunto de Estratégias de Prevenção (CEP) chega agora à Zona Sul

Por Da Redação
13 Maio 2022, 16h36
Prefeitura do Rio leva o programa Conjunto de Estratégias de Prevenção para Ipanema e Copacabana O Conjunto de Estratégias de Prevenção (CEP), programa de segurança pública criado pela Prefeitura do Rio com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade, chega a partir desta quinta-feira (12/05) a partes do território dos bairros de Copacabana e Ipanema, Zona Sul do Rio.
CEP: Conjunto de Estratégias de Prevenção leva patrulhamento, requalificação urbana, monitoramento remoto e estrutura de governança a perímetro entre Ipanema e Copacabana. (Marcelo Piu/Secretaria de Ordem Pública/Divulgação)
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Após experiência bem-sucedida no Méier, a prefeitura do Rio leva o Conjunto de Estratégias de Prevenção para Ipanema e Copacabana. Conhecido como CEP, o programa de segurança pública foi criado com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade. E, no caso do bairro da Zona Norte, foi responsável pela redução de cerca de 35% dos crimes de rua ocorridos na região.

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Nos bairros de Copacabana e Ipanema, o perímetro do programa abrangerá a Avenida Rainha Elizabeth, as Ruas Joaquim Nabuco e Francisco Otaviano nos trechos que vão da Avenida Vieira Souto até a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, além das vias desse entorno, como a Bulhões de Carvalho e Conselheiro Lafaiete. O programa tem foco na redução dos chamados crimes de oportunidade, aqueles em que o criminoso identifica nas vulnerabilidades do ambiente as chances para cometer delitos, como os roubos e furtos a pedestres.

“Acreditamos muito no programa, uma vez que ele é administrado com base em dados e evidências. Isso nos dá segurança para seguir pensando em seu aprimoramento e expansão. É mais uma forma de o município ajudar efetivamente na segurança pública, especialmente através da prevenção”, destaca o secretário de Ordem Pública (SEOP), Brenno Carnevale.

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Para a concepção do CEP Copacabana/Ipanema foram implementadas ações em quatro esferas de atuação. Na primeira, “Patrulhamento”, foi elaborado um plano pela Guarda Municipal do Rio para ação 24h no perímetro. Além disso, os 61 agentes que fazem parte do efetivo do programa passaram por capacitação em que receberam instruções sobre policiamento comunitário, uso gradativo da força, produção de dados, acompanhamento de indicadores sobre a localidade, estratégias para mediação de conflitos, prática de policiamento e procedimentos operacionais.

Na segunda esfera, “Requalificação Urbana”, foram feitas intervenções na área com objetivo de reduzir vulnerabilidades, como a poda de árvores na Rua Joaquim Nabuco, manutenção de toda a iluminação e sinalização de trânsito, como a recolocação de placas, resultando em mais de 70 ações feitas pela CET-Rio, Comlurb e Defesa Civil. As duas últimas esferas também são fundamentais para o bom andamento do programa, o “Monitoramento Remoto”, com equipes atuando no Centro de Operações (COR) e a “Estrutura de Governança”, feita com ação conjunta de vários órgãos para promoção de reuniões periódicas com a SEOP e a Guarda Municipal a fim de avaliar e acompanhar a atuação das equipes nas ruas.

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O CEP foi concebido a partir dos dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), analisados entre os anos de 2015 e 2019. A análise do período aponta que aproximadamente 2% do território concentram 25% dos chamados crimes de oportunidade, como roubos e furtos de rua: a transeunte, de celular e de bicicleta. Com base nesse levantamento, a Secretaria de Ordem Pública e o Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública da FGV realizaram um diagnóstico e concluíram que esses dados não se modificam ao longo do tempo. Essas microrregiões possuem características em comum: são áreas com alta movimentação de pessoas e bens, locais próximos a pontos de ônibus, terminais rodoviários, estações de metrô e trem e centros comerciais, como shoppings e galerias.

Os anos subsequentes não foram incluídos pela natureza de exceção provocada pela pandemia do novo Coronavírus, que diminuiu o fluxo de pessoas nos espaços públicos. Por isso, o projeto-piloto foi implementado em parte do Méier em novembro de 2021.

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