Na porta de casa: entenda a confusão da vez envolvendo o rapper Oruam

Agentes da DRE e o delegado Moyses Santana estiveram na mansão do rapper no Joá, na Zona Oeste, atrás de um adolescente foragido

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 jul 2025, 10h36
oruam
Vídeos nas redes sociais: agentes da DRE e o delegado Moyses Santana na residêcia do rapper no Joá, na Zona Oeste (Reprodução/Instagram)
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A noite de segunda (21) foi marcada por uma confusão envolvendo o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, com policiais civis dentro de sua casa no bairro do Joá, na Zona Oeste. De acordo com a instituição, o cantor atacou os agentes com pedradas e tentou impedir um mandato de busca e apreensão contra um adolescente, conhecido como “Menor Piu”, que estava escondido em sua mansão.

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Na redes sociais, circulam imagens com representantes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e o delegado Moyses Santana no condomínio. Em um dos vídeos, um dos amigos do cantor aparece sendo algemado dentro da mansão; em outro, o próprio Oruam aparece xingando a autoridade: “Delegado está aqui. Aí Moyses, tu é cuz**, filho da put*”.

Pouco tempo depois, ele aparece no Instagram dizendo que havia mais de vinte viaturas na porta de casa, com o mesmo delegado que o prendeu. “Se dependesse do estado ‘nós’ (sic) ia ser bandido. O estado cria um monstro, nunca me deu nada não, cara. Se eu tenho dinheiro hoje em dia é graças a mim mesmo, graças a minha luta”, contou.

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A mulher de Oruam, Fernanda Valença, também estava na casa e relatou o ocorrido. “Isso é um absurdo, a gente não tem um paz, um monte de agente de fuzil aqui na porta de casa. Um dia que era para ser comum, e isso que acontece. Eu estava fazendo meu trabalho, ouvi a maior gritaria lá embaixo e vi homens abordando os meninos”, afirmou.

Em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, tratou Oruam como “marginal da pior espécie”. Segundo ele, agentes da especializada receberam informações de que o adolescente, de 17 anos, estaria escondido no interior da residência do cantor.

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“O Menor Piu é um dos seguranças do traficante Doca, que é o chefe do tráfico do Complexo da Penha, um dos líderes do CV aqui no estado do Rio e também um dos maiores ladrões de veículos do nosso estado, pelo menos aqui da capital e Região Metropolitana. Em seis meses, já é o segundo elemento que nós temos conhecimento, foragido pela Justiça e ligado à facção criminosa, que estava no interior da casa desse bandido, desse criminoso”, afirmou.

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