Empresas de ônibus só pagam 10% de multas por falta de ar-condicionado
Problema, somado à falta de conservação nos veículos, gerou a aplicação de 7,8 mil multas em 2023, mas apenas 910 foram quitadas
Problemas de conservação nos veículos e falta de ar-condicionado geraram a aplicação de 7,8 mil multas aos consórcios de ônibus da cidade do Rio no ano passado. Segundo a Secretaria municipal de Transportes (SMTR), no entanto, apenas 910 foram pagas. A SMTR destaca que as multas que não são quitadas se transformam em um passivo para as empresas, ou seja, são cobradas ao fim do contrato de concessão.
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“Os passageiros sofrem muito. Quando eu preciso, eu percebo. Há pouco tempo fui ao Centro, um calor, e ar-condicionado zero. Um barulho e os vidros batendo, dá a impressão de que eles vão cair”, disse a dona de casa Cristiane Kelly Almeida ao Bom dia Rio da TV Globo. Segundo o Rio Ônibus, 85% da frota é refrigerada e, eventualmente, alguns aparelhos apresentam problemas e passam por reparos.
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Na Central 1746, da prefeitura do Rio, foram recebidos 3.755 chamados sobre as más condições dos ônibus em 2023. Este ano, até o dia 23 de janeiro, já são 298 queixas. A linha 383, que faz o trajeto entre Realengo e Praça da República, foi a que recebeu o maior número de reclamações.
Confira o ranking das linhas que receberam o maior número de reclamações:
383 (Realengo x Praça da República)
636 (Merck x Saens Peña)
483 (Penha x General Osório)
390 (Curicica x Candelária)
497 (Penha x Largo do Machado)