Caso Embelleze continua: Monique Elias ficará sem passaporte e redes sociais

MPRJ denuncia ex-mulher, filho e amante por desvios milionários do patrimônio do dono da marca; eles respondem por estelionato e organização criminosa

Por Da Redação
9 abr 2025, 15h37
Monique Elias, com o ex-marido, Itamar Serpa, fundador da Embelleze
Monique Elias e Itamar Serpa: segundo a polícia, parte do montante retirado da conta do ex-marido foi transferida para Matheus Palheiras, que àquela altura já tinha deixado de ser amante dela e se tornou marido (Internet/Reprodução)
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou a ex-mulher do empresário Itamar Serpa Fernandes, fundador da Embelleze, e mais duas pessoas por envolvimento em uma trama para enganá-lo e manipulá-lo antes de sua morte, aos 82 anos, em 2023. Entre outras coisas, Monique Elias Palheiras é acusada de criar uma personagem para mandar e-mails para o empresário envenenando amigos e parentes, o que o levou a mudar seu testamento.

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Com o auxílio de João Carlos Tavares Serpa, seu filho adotivo, e Matheus Elias Palheiras, que foi seu amante, antes de se tornar marido, Monique teria desviado mais de R$ 122 milhões do patrimônio de Itamar. Eles respondem por estelionato e associação criminosa.

O MPRJ também pediu à Justiça uma série de medidas cautelares: a apreensão dos passaportes de Monique e João Carlos, a proibição de Monique e João Carlos entrarem na empresa Embelleze, o afastamento total das redes sociais, a proibição de manter contato com testemunhas e o comparecimento mensal ao juízo. Os promotores pediram, ainda, a prisão preventiva de Matheus, pois ele recebeu transferências bancárias poucas semanas antes da morte de Itamar. Ele já havia sido preso por porte ilegal de duas armas que pertenciam ao empresário, além de estar dirigindo o carro do empresário, que aparecia nos registros da polícia como vítima de furto de veículo.

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A defesa de Monique Elias Palheiras e João Carlos Tavares Serpa diz que eles são inocentes e que tiveram os direitos negligenciados durante a investigação, só agora tendo a oportunidade e serem ouvidos num ambiente de imparcialidade. A defesa de Matheus Palheiras ainda não se manifestou.

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