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Lá vem o drone

O artefato voador é o mais recente recurso tecnológico incorporado às cerimônias de casamento

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 dez 2016, 12h49 - Publicado em 1 ago 2014, 18h12
Felipe Fittipaldi (principal) e Divulgação / Foto Studio Equipe (detalhe)
Felipe Fittipaldi (principal) e Divulgação / Foto Studio Equipe (detalhe) (Redação Veja rio/)
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Ao entrar na Basílica Santa Terezinha do Menino Jesus, na Tijuca, no último sábado (26), a advogada Priscilla Dellano não foi a única a chamar a atenção dos convidados de seu casamento. Enquanto a noiva atravessava a igreja rumo ao altar, uma espécie de óvni com luzes de neon pairava sobre ela, atraindo não apenas os olhares como também as lentes de smartphones dos convivas. O aparelho era um drone monitorado por controle remoto e equipado com uma câmera das mais modernas, chamada 4K, cuja resolução é quase cinco vezes maior do que a da HD, aquela usada nas novelas. Dotada de hélices de plástico e quatro pequenos motores, a engenhoca é utilizada para captar cenas da cerimônia e da festa em ângulos inusitados. “É uma atração à parte. O casamento fica ainda mais marcante, ninguém vai se esquecer do que viu”, diz Priscilla. O serviço, que custa a partir de 10?000 reais, pode ser utilizado ainda para transmitir o evento ao vivo pela internet para os amigos e parentes distantes que não puderam comparecer.

O drone é um dos recursos disponíveis para casais que pretendem investir firme nos registros mais insólitos possíveis do grande dia. Entre outras novidades, a Twistcam é muito apreciada pelos pombinhos que gostam de tecnologia. O aparelho produz imagens em 360 graus, resultando em um efeito conhecido como matrix – referência à trucagem utilizada no filme de mesmo nome estrelado pelo ator Keanu Reeves. Graças ao equipamento, momentos como o beijo e o brinde dos noivos podem ser eternizados em formato 3D digno de Hollywood. Entre os convidados, traquitanas como as cabines de foto, utilizadas já há alguns anos nas festas, são substituídas por brincadeiras mais arrojadas, como o grafite virtual. Fotografias tiradas na hora são enviadas para um telão e podem ser pintadas com a ajuda de latas de spray virtual, produzindo uma arte semelhante à pichação. Uma brincadeira bacana, mas cara – o aluguel da máquina não sai por menos de 10?000 reais. Mais em conta, um display chamado Diga X permite imprimir fotos customizadas, gravar vídeos e depoimentos de até noventa segundos, tudo compartilhável pela internet e por um valor que começa em 2?700 reais. “A tecnologia confere um diferencial aos casamentos, mas deve ser usada com parcimônia”, recomenda o cerimonialista Roberto Cohen. O risco é ninguém prestar atenção na noiva.

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