Desocupação de prédio no Centro do Rio é marcada por confusão
Uma pessoa foi presa e duas ficaram feridas, sendo levadas ao Hospital Municipal Souza Aguiar; durante a ação, houve relatos de violência
Uma verdadeira confusão tomou conta do Centro da cidade neste domingo (7), durante a desocupação de um prédio. Agentes da Polícia Militar e da Secretaria de Ordem Pública (Seop) agiram na retirada de 100 famílias do local na Avenida Venezuela, na Região Portuária — entre elas mulheres, crianças e idosos.
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Segundo os organizadores, a intenção era reivindicar moradia popular em um espaço abandonado e sem função social. O edifício foi ocupado pela manhã; poucas horas depois, a polícia chegou.
Uma pessoa foi presa e duas ficaram feridas, sendo levadas ao Hospital Municipal Souza Aguiar. Durante a ação, houve relatos de violência.
Os deputados Josemar (PSOL) e Tarcísio Motta (PSOL) acusam agentes da Guarda Municipal de terem lançado spray de pimenta contra eles. Ambos registraram boletim de ocorrência na 21ª DP (Bonsucesso), denunciando agressão, lesão corporal e abuso de autoridade.
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Motta explicou que as famílias estavam em um terreno da União, previsto para ser utilizado no programa federal Imóvel da Gente, para habitação social. De acordo com a construtora Cury, o terreno pertence à empresa e está em processo de doação para a Prefeitura.
O prefeito Eduardo Paes fez uma postagem criticando a invasão e sinalizando que o espaço entrará em obras para virar o Centro Cultural Rio África, que vai tratar da diáspora Africana para o Brasil.
“O governo federal é o maior latifundiário urbano na cidade do Rio de Janeiro e poderia facilmente destinar boa parte de suas áreas para habitação popular no centro do Rio. Mas preferem sempre ocupar e esculhambar com a cidade ao invés de usar os instrumentos que dispõe para de fato promover habitação popular. É um jogo permanente de hipocrisia e desordem”, escreveu.
A publicação tem quase 6000 comentários, a maioria com duras críticas.
Paes e o governador Cláudio Castro ordenaram a desocupação, alegando risco para o andamento das obras do centro cultural. Segundo o prefeito, tanto a PM quanto a GM adiram dentro da lei.
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