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Comando Vermelho usou drones para lançar granadas na polícia

Operação nos complexos da Penha e do Alemão expõe nova escalada do poder de fogo do crime organizado no Rio

Por Da Redação
Atualizado em 28 out 2025, 19h15 - Publicado em 28 out 2025, 18h59
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Drones usados por traficantes para lançar granadas contra forças policiais marcaram uma nova escalada da violência no Rio (./Reprodução)
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O Rio viveu uma cena inédita de guerra urbana nesta terça (28). Durante a operação Contenção, nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, traficantes do Comando Vermelho usaram drones para lançar granadas contra equipes da Core e do Bope.

A ofensiva, que mobilizou 2 500 agentes das polícias Civil e Militar com apoio do Ministério Público, tinha como alvo integrantes da cúpula da facção — trinta deles vindos de outros estados — e deixou mortos, feridos e dezenas de presos.

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Segundo a Polícia Civil, quatro agentes morreram, entre eles dois homens da Bahia, e 81 foram presos. Também ficaram feridos um delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), um cabo do Bope, um homem e uma mulher, além de um morador de rua. A ação é resultado de mais de um ano de investigação e visa conter o avanço territorial do grupo.

O uso de drones adaptados como “bombardeiros” improvisados, capazes de liberar granadas por gatilhos mecânicos, representa uma nova etapa na atuação das facções cariocas. Além de lançar explosivos, os equipamentos servem para reconhecimento aéreo, orientando a movimentação das quadrilhas em tempo real. Imagens mostraram barricadas em chamas e colunas de fumaça visíveis a quilômetros de distância, enquanto moradores relatavam tiroteios intensos e fuga de criminosos pela mata.

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Os impactos se espalharam rapidamente pela cidade: 45 escolas municipais suspenderam as aulas, cinco clínicas da família interromperam atendimentos externos e doze linhas de ônibus tiveram itinerários desviados.

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