Corpo de Juliana Marins é retirado de vulcão na Indonésia

O processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família, afirmou o responsável pela operação

Por Da Redação
Atualizado em 25 jun 2025, 11h03 - Publicado em 25 jun 2025, 10h44
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Juliana Marins: ainda não há previsão de chegada do corpo ao Rio (Reprodução/Instagram)
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Foram necessárias mais de sete horas de trabalho para que o corpo da niteroiense Juliana Marins fosse retirado da caldeira do vulcão do Monte Rinjani, que fica na ilha de Lombok. As informações são da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), da Indonésia.

Segundo o chefe da agência, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, o corpo estava a cerca de 600 metros da trilha e o mau tempo impediu que helicópteros fossem usados na operação.

Parte do trajeto foi filmado por um montanhista que ajudou no resgate.

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O corpo foi encaminhado ao posto de Sembalun, de onde partem as expedições ao cume do Monte Rinjani. E, em seguida, será transportado de avião até o hospital Bayangkara, na cidade de Mataram, também na ilha de Lombok.

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“Após a entrega oficial do corpo pela Basarnas ao hospital, o processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família”, afirmou Syafi’i a uma televisão indonésia.

Juliana Marins tinha 26 anos e era publicitária e dançarina de pole dance. Ela fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro e passou pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia. Ela escorregou e caiu na trilha do segundo maior vulcão da Indonésia na manhã do último sábado (21) e, de acordo com especialistas, morreu após 48 horas aguardando pelo resgate.

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Três equipes de resgate participaram da ação, inclusive montanhistas voluntários. Dois dos que foram até o local são do chamado esquadrão Rinjani, especializado em operações de risco.

As más condições do solo, além de neblina intensa e variações extremas de temperatura prejudicaram o resgate. No entanto, autoridades indonésias chegaram a compartilhar um vídeo falso com a família de Juliana, afirmando que o resgate havia começado e ela tinha recebido água e mantimentos. Em nenhum momento isso aconteceu.

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Um alpinista que atuou nas operações de resgate compartilhou, em postagem no Instagram, os detalhes da busca pela brasileira. “Meus sentimentos pela morte da montanhista brasileira. Não pude fazer muito, só consegui ajudar desta forma. Que suas boas ações sejam aceitas por ele. Amém!”, lamentou.

A cidade de Niterói decretou luto de três dias por conta da morte de Juliana Marins.

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