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Coronavírus: Paes afirma que vacinação começará no dia 25 de janeiro

Cidade tem 18 bairros com risco alto de contaminação; imunização com CoronaVac produzida pelo Instituto Butantan deve ser iniciada junto com São Paulo

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 8 jan 2021, 12h35 - Publicado em 8 jan 2021, 12h32
A imagem mostra o prefeito Eduardo Paes falando ao microfone numa bancada com fundo amarelo
Eduardo Paes: prefeito anunciou a flexibilização de algumas medidas restritivas na cidade (Tomaz Silva/Agência Brasil/Reprodução)
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A notícia que todo mundo esperava: a vacinação no Rio deve começar no dia 25 de janeiro – ou seja, daqui a pouco mais de duas semanas. Eduardo Paes anunciou nesta sexta (8) um “combo” de compromissos relacionados à imunização contra a Covid-19 na cidade – a compra de 3,3 milhões de doses da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, e o início da vacinação no final deste mês.

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“Estamos caminhando para até o fim de janeiro começar a vacinação. O secretário Daniel Soranz vai para mais uma reunião com o Butantan”, disse o prefeito, durante a divulgação, em reunião virtual, do primeiro Boletim Epidemiológico da Covid-19, elaborado pelo novo Centro de Operações de Emergências Covid-19 RIO. “Temos um compromisso para comprar 3,2 milhões de doses. A ideia é começar a vacinação no mesmo dia que São Paulo”. Paes, no entanto, reafirmou que o Rio vai seguir o plano de imunização estabelecido pelo Ministério da Saúde – que ainda não tem uma data específica para começar.

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As informações contidas no Boletim (que será divulgado semanalmente, às sextas-feiras) são preocupantes: 18 bairros têm risco considerado “alto” de disseminação da doença, levando em consideração as taxas de mortes e internações registradas: Centro, Rio Comprido, Botafogo, Copacabana, Lagoa, Tijuca, Vila Isabel, Méier, Irajá, Madureira, Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Ilha de Paquetá, Anchieta, Santa Teresa, Barra e Realengo.

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Para tentar frear o crescimento no número de casos e mortes na cidade, o prefeito não descarta a possibilidade de endurecer algumas medidas na cidade, com restrições mais severas. “A última coisa que eu quero é me meter na vida dos indivíduos, mas ao mesmo tempo nós temos que defender os interesses da coletividade. Se tiver uma situação em que vá numa Região Administrativa de nível muito alto, tem, sim a possibilidade de fechar determinados comércios”, disse.

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