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Covid-19: Governador do Rio ameaça autuar quem estiver em aglomeração

Habitantes serão autuados por crime de desobediência, diz Witzel

Por Agência Brasil
6 Maio 2020, 10h17
Isolamento: O decreto do governo publicado dia 30 de abril mantém as medidas de prevenção e enfrentamento a propagação no estado até dia 11 de maio (Dan Almeida/Divulgação)
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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou ontem (5) que irá fechar e multar estabelecimentos comerciais não essenciais que estiverem funcionando apesar das medidas de fechamento parcial por conta da pandemia do novo coronavírus e também autuar por crime de desobediência pessoas flagradas em aglomerações.

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“Estamos intensificando essas medidas para impedir que a população se contamine e tenhamos mais pessoas indo para os hospitais públicos e privados, que estão no seu limite de atendimento neste momento”, disse Witzel.

O governador tomou a decisão após se reunir com representantes do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública. Dados do estado mostram que 60% da população fluminense estão nas ruas.

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Serviços essenciais

Segundo decreto publicado no dia 30 de abril todas as medidas de prevenção e enfrentamento à propagação do novo coronavírus foram prorrogadas no estado até 11 de maio. Assim, fica mantido o fechamento de escolas públicas e privadas, creches e instituições de ensino, a suspensão de eventos esportivos, culturais, shows e feiras científicas em local aberto ou fechado, bem como cinemas, teatros e afins.

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Também devem permanecer fechadas em todo o estado as academias, centros de lazer, esportivos e shoppings. Permanece ainda a recomendação para que a população não vá às praias, lagoas, rios, clubes e piscinas públicas.

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Estão autorizados a funcionar apenas os serviços essenciais, como supermercados, açougues, padarias, lanchonetes, hortifrutis, farmácias e lojas de conveniência. Estes estabelecimentos devem seguir todas as medidas de segurança para evitar aglomerações e cumprir distanciamento entre as pessoas.

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