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Contador de Cabral diz que usou helicóptero para pagar propina

Atuante no esquema financeiro do ex-governador, Carlos Miranda confessou ter feito pagamentos para Lupi, Minc e Marilene

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 jun 2018, 13h23

Operador do esquema financeiro chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral, Carlos Miranda confessou em delação que chegou a usar um helicóptero alugado para transportar propina. De acordo com trechos da delação divulgados nesta terça (12) pela TV Globo, Miranda diz que o esquema chefiado por Cabral movimentou R$ 500 milhões de reais e, com quantias tão altas e os interessados com tanta pressa, não podia perder tempo.

Miranda afirmou, em outro trecho da delação, que pra recolher R$ 400 mil numa empresa no interior do estado chegou a alugar um helicóptero. O transporte aéreo aconteceu na campanha eleitoral de 2010, e o dinheiro vinha de propina na área da saúde. Carlos diz ainda que em 2012 recebeu a ordem de Wilson Carlos, então secretário de governo na gestão de Cabral, para fazer pagamentos mensais de R$ 100 mil ao PDT por meio de Carlos Lupi, presidente nacional do partido desde 2004.

Carlos Miranda também mencionou propina à Secretaria de Meio Ambiente. Ainda no primeiro mandato de Sérgio Cabral, (entre 2007 e 2010), o delator afirma que construtora Queiroz Galvão pagou 300 mil reais à ex-presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, e a Carlos Minc, então secretario de Meio Ambiente de Cabral, que era do PT.

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