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‘Condomínio do tráfico’ na Maré era de foragido com 86 anotações criminais

Operários vão derrubar 40 imóveis irregulares com marretas porque as máquinas não conseguem chegar às casas

Por Redação
14 ago 2024, 12h41
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    Condomínio do Tráfico: luxo e 30 imóveis irregulares (Seop/Divulgação)

    Parte do chamado “condomínio do tráfico”, erguido por bandidos no Parque União, na Favela da Maré, o quadriplex que começou a ser demolido na terça (13) seria uma das residências do traficante Jorge Luís Moura Barbosa, o Alvarenga, líder do crime na área, foragido da justiça e com 86 anotações criminais. Segundo as investigações, é ele o responsável pela construção do condomínio de contornos luxuosos.

    + O que é o ‘condomínio do tráfico’ da Maré, alvo de operação policial

    De acordo com o Portal dos Procurados, Alvarenga é acompanhado na comunidade por diversos bandidos armados mas quase não circula pela favela, para não ser visto. A Delegacia de Repressão a Entorpecentes aponta que cerca de 300 casas e apartamentos construídos ilegalmente na favela estão sendo usados para lavagem de dinheiro do tráfico.

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    “Nós sabíamos que esses imóveis eram utilizados para negociação, ou seja, pela via do inquilino, seja para para locação, seja para compra e venda. Mas nós não sabíamos, até então, que eram utilizados também para abrigar traficantes, e nos deparamos com várias unidades em alto padrão de luxo”, disse o delegado Pedro Cassundé, à TV Globo.

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    Procurado: polícia tem poucas fotos do criminoso Alvarenga (Internet/Reprodução)

    O quadriplex de Alvarenga ainda não estava pronto, mas chamaram a atenção dos agentes o acabamento em mármore, uma piscina com cascata e uma banheira de hidromassagem. Outro imóvel de alto padrão tinha 2 andares e piscina. Engenheiros da prefeitura estimam que a derrubada dos imóveis represente um prejuízo de R$ 5 milhões para o tráfico.

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    A força-tarefa responsável pela operação é composta pelas polícias Civil e Militar do RJ, Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Operários ao todo vão derrubar 40 imóveis.

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    A Seop não tem prazo para as demolições, porque as máquinas não conseguem chegar às casas, e o trabalho de demolir é manual, com marretas, andar por andar, de cima para baixo. Parte dos imóveis chega a ter seis pavimentos, mas 90% não estão concluídos e se encontram desocupados. Eles foram erguidos sem nenhuma autorização da prefeitura e não possuem responsável técnico pelas obras.

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