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Condenados pela morte de filho de Cissa Guimarães se entregam à polícia

Justiça determinou que Rafael e Roberto Bussamra, voltassem à prisão pelo atropelamento, ocorrido em 2010: filho dirigia e pai tentou ocultar veículo

Por Da Redação
14 set 2023, 14h16
Rafael Bussamra
Rafael Bussamra, na ocasião do acidente: três anos e seis meses em regime semiaberto. (Ismar Ingber/Veja.com)
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Condenados em 2015 por envolvimento na morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, Roberto e Rafael Bussamra se entregaram na Vara de Execuções Penais, na noite desta quarta (13). No fim de agosto, uma decisão judicial determinou que pai e filho, voltassem à prisão pelo atropelamento da vítima, em 2010. Desde maio, os dois não podiam mais recorrer a nenhuma instância da Justiça.

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Rafael Bussamra, o atropelador, vai cumprir três anos e seis meses dos 12 anos e nove meses a que foi condenado pelo crime de homicídio culposo, sem intenção de matar. Ele trafegava em alta velocidade em uma área que estava fechada para carros, onde a vítima andava de skate. Já seu pai cumprirá três anos e 10 meses por corrupção ativa (inicialmente eram oito anos e 11 meses). Roberto chegou depois ao local do atropelamento e tentou subornar os policiais e ocultar o veículo. Ambos, que cumpriam serviços comunitários, ficarão em regime semiaberto.

O acidente ocorreu em 2010 no Túnel Acústico, na Gávea. Naquela noite, segundo a CET-Rio, a pista ficou fechada ao tráfego de veículos das 1h10 às 4h10. O local hoje se chama Rafael Mascarenhas em homenagem ao rapaz, que morreu aos 18 anos, após o atropelmento. Sua Mãe, Cissa Guimarães, comemorou a decisão da Justiça: “13 anos! TREZE ANOS! E depois de um fim de semana de muita dor, vem um acalento e a esperança de justiça finalmente“, escreveu a atriz em suas redes sociais.

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A defesa dos condenados disse que o desfecho desse caso é inusitado e afirmou que se trata de um crime culposo, que não seria passível de prisão. Disse ainda que a condenação se deve ao fato de ser um caso de repercussão e que não acredita que o mesmo aconteceria se a vítima fosse um jovem de comunidade.

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