O que se sabe sobre caso de homem que sumiu no mar para fugir de blitz
Foragido por extorsão, roubo e homicídio, Nathan Malheiros Roza, de 24 anos, morreu afogado na Barra na madrugada deste sábado (3)
Um homem de 24 anos morreu afogado na madrugada deste sábado (3) ao entrar no mar da Barra da Tijuca para fugir de policiais que faziam uma blitz da Lei Seca na avenida Lúcio Costa. Nathan Malheiros Roza, conhecido como “Sorvete”, há oito meses era considerado foragido da Justiça por homicídio, além de ter seis passagens por roubo e extorsão. O corpo de Nathan foi encontrado no início da manhã de domingo (4), num trecho da faixa de areia entre as praias da Barra e da Reserva.
+ Caso Regina Gonçalves: laudo de sanidade mental aponta normalidade
Segundo informações da Polícia Civil, os agentes faziam a verificação dos veículos que passavam pela avenida quando abordaram um carro de aplicativo. Dentro dele estavam o motorista e quatro passageiros, todos sentados no banco de trás. Enquanto os policiais vasculhavam o interior do veículo, “Sorvete” fugiu em direção ao mar e entrou na água, desaparecendo em seguida. Os policiais ainda correram atrás do homem, mas não conseguiram alcançá-lo. De acordo com a Polícia Civil, Nathan era acusado de ter assassinado um homem a tiros, em setembro do ano passado, em Magé, na Baixada Fluminense.
“Começou a nadar mar adentro. Chamaram o Corpo de Bombeiros, mas era noite e ele sumiu na escuridão. Ninguém mais viu”, disse Victor Teles da Costa, o motorista de aplicativo, ao RJ-TV 2, da Rede Globo. O motorista do carro contou que pegou os quatro passageiros perto do Posto 12, no Recreio dos Bandeirantes, e que os levaria para o Complexo da Maré. O trajeto tem aproximadamente 38 km.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Dois passageiros do carro, um homem e uma mulher, foram presos em flagrante e vão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para um tráfico. Um menor de 13 anos que estava no veículo foi apreendido. Dentro do carro, foi encontrada uma pistola 9 milímetros, além de dois carregadores, 23 munições e 26 pinos de cocaína. “Assustador, né? Porque você não imagina que vai envolver, tinha uma criança no meio, um pré-adolescente, você imagina que é uma família, né? Você acaba se sentindo mais seguro, e não foi o caso”, acrescentou o motorista.