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Ponto facultativo e feriado: afinal, como será o Brics no Rio de Janeiro?

Suspensão de voos, mudanças no trânsito e feriadão de quatro dias estão entre os ajustes feitos na cidade para receber chefes de Estado no MAM

Por Elisa Torres
27 jun 2025, 13h12 • Atualizado em 27 jun 2025, 13h12
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MAM: local será palco da reunião do Brics, nos dias 6 e 7 de julho (Fabio Motta/Prefeitura do Rio/Divulgação)
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  • A Cúpula dos Brics de 2025, marcada para os dias 6 e 7 de julho no Museu de Arte Moderna (MAM), trará uma série de mudanças no cotidiano do Rio de Janeiro. Para garantir a segurança e facilitar a mobilidade durante a recepção de chefes de Estado de mais de 20 países, a prefeitura e o governo do estado decretaram ponto facultativo no dia 4 de julho (sexta-feira) e feriado municipal no dia 7 (segunda-feira). As medidas prometem alterar o funcionamento da cidade e dar origem a um raro feriadão de quatro dias para parte da população.

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    O ponto facultativo no dia 4 foi instituído pelo Decreto Rio nº 56.278, assinado pelo prefeito em exercício Eduardo Cavaliere. Já o feriado do dia 7 está previsto na Lei nº 8.881/2025, sancionada por Eduardo Paes. O objetivo das medidas é minimizar impactos no trânsito, reforçar a segurança e garantir a fluidez das atividades durante o evento evento internacional, que reunirá chefes de Estado e delegações dos países membros (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e parceiros.

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    O Palácio Guanabara, por sua vez, também destacou que haverá ponto facultativo nas repartições públicas no dia 4 de julho e suspendeu o expediente no dia 7 — apenas para a capital. O decreto foi publicado em Diário Oficial desta sexta-feira (27).  Serviços essenciais seguirão tendo funcionamento normal.

    Quem trabalha e quem para nos dias 4 e 7

    Mesmo com o feriado decretado, diversos setores poderão funcionar normalmente. É o caso do comércio de rua, bares, restaurantes, hotéis, pousadas e pontos turísticos. Estabelecimentos culturais, como teatros, cinemas e bibliotecas, também estão liberados para abrir, assim como padarias, centros comerciais e indústrias localizadas nas Zonas Oeste, Norte e na Ilha do Governador.

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    A regra ainda permite o funcionamento de estabelecimentos em regime de trabalho remoto ou híbrido, além dos serviços essenciais, como saúde, transporte, limpeza urbana e segurança. O expediente nas unidades de saúde municipais, por exemplo, será regulamentado pela Secretaria Municipal de Saúde.

    Santos Dumont sem voos durante a Cúpula

    O Aeroporto Santos Dumont terá todas as operações suspensas para voos comerciais e executivos nos dias 6 e 7 de julho. A decisão foi tomada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado à Aeronáutica, por razões de segurança.

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    Companhias como a Azul já anunciaram que transferirão temporariamente suas operações para o Aeroporto do Galeão. Passageiros com voos marcados entre os dias 5 e 8 de julho devem ficar atentos a possíveis alterações.

    MAM fechado e obras suspensas na cidade

    Sede do evento, o Museu de Arte Moderna foi fechado ao público já no fim de junho. A cinemateca, biblioteca e a cantina só reabrem em 15 de julho. Já as exposições retomam no dia 9 de agosto com uma nova mostra.

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    A Secretaria Municipal de Conservação também determinou a suspensão de obras e reparos entre os dias 4 e 7, abrangendo bairros da Zona Sul, Grande Tijuca, Centro e parte da Zona Norte. O objetivo é evitar interferências na circulação urbana e nos trajetos das comitivas.

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    Por que o Brics é tão importante para o Brasil e para o Rio

    O Brasil exerce, desde janeiro de 2025, a presidência rotativa do Brics. Esta será a primeira Cúpula do grupo desde a ampliação para 20 países, incluindo novos parceiros além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No encontro no Rio, serão debatidas estratégias de cooperação internacional, desenvolvimento sustentável e crescimento econômico entre os membros.

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    A escolha do Rio como sede reforça o papel da cidade como protagonista em eventos de grande porte, como já ocorreu com a Cúpula do G20 em 2024. A expectativa é que a visibilidade internacional e os investimentos deixem legados positivos para a cidade — apesar dos transtornos temporários.

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