Como funcionava o esquema de grupo que transportava droga em ambulâncias
Procurado pela polícia, Alex Evangelista Mendes Silva movimentou R$ 6,4 milhões em transações suspeitas
Nem as ambulâncias escapam dos traficantes de entorpecentes. Um grupo investigado pela Polícia Civil do Rio usou ambulâncias para transportar drogas em comunidades cariocas, e uma operação nesta sexta (6) pretende cumprir 33 mandados de busca e apreensão, em investigação sobre lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico de drogas. O alvo principal é Alex Evangelista Mendes Silva, suspeito de liderar um esquema que usava empresas de assistência médica para encobrir os ganhos oriundos da venda de drogas.
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A operação, conduzida pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), mirou em alvos localizados no Rio, no Paraná e no Amazonas. De acordo com os investigadores, Alex movimentou R$ 6,4 milhões por meio de suas empresas, em transações suspeitas.
O caso começou em 2021, quando policiais da 14ª DP (Leblon) apreenderam uma ambulância que transportava 470 tabletes de maconha, meia tonelada da droga, na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Seropédica, na Baixada Fluminense. No veículo, estava um homem com uniforme de uma empresa de serviço de remoção e transporte de pacientes. Um Renault Logan utilizado como escolta, onde estavam outros dois homens, também foi interceptado e todos foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
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