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Como funciona GLO que institui reforço de militares para segurança do G20

Operação Garantia da Lei e da Ordem já começou, com mais de oito mil homens concentrados nos locais por onde passarão autoridades até a próxima quinta (21)

Por Da Redação
14 nov 2024, 13h33
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GLO: Todas as ações de segurança durante o G20 serão coordenadas pelos representantes de cada corporação no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro.  (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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A Forças Armadas começam nesta quinta (14) a atuar na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para a Cúpula de Líderes do G20, que acontece entre os dias 18 e 19 de novembro no Rio. O reforço de segurança foi determinado por decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última sexta (8). Mais de 8 mil militares estarão na cidade até a próxima quinta (21), concentrados nos locais por onde passarão as autoridades. Isso inclui os acessos aos aeroportos e as caminhos das comitivas entre os locais de hospedagem e o Museu de Arte Moderna (MAM), que compreendem vias das zonas Sul e Oeste no percurso até o Centro.

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Os militares também ficarão no Galeão, incluídos os terminais de embarque e desembarque de passageiros, a Avenida 20 de Janeiro e a Estrada do Galeão, desde o Hospital da Força Aérea do Galeão até o entroncamento com a Linha Vermelha, e da Linha Vermelha até o seu cruzamento com a Linha Amarela.

Pelo menos 7.500 militares do Exército estarão nas ruas por onde vão circular as autoridades. Já a Polícia Militar terá mais de 700 agentes formando um cinturão em torno da área do evento e nas vias expressas da cidade, além de manter viaturas em pelo menos 23 hotéis que receberão chefes de Estado e de Governo e as delegações.

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Segundo o Comando Militar do Leste, caberá ao Exército cuidar de algumas escoltas, da segurança de perímetros dos locais do evento principal e do patrulhamento de vias com veículos e helicópteros. Além disso, os militares vão fazer ações de contraterrorismo, defesa antiaérea, proteção contra drones e defesa química, biológica, radiológica e nuclear. Já a Força Aérea (FAB) ficará responsável pelo controle do espaço aéreo e a segurança em terminais de embarque e desembarque dos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, assim como nas vias no entorno. Para monitorar e controlar o tráfego aéreo, militares da FAB e representantes de órgãos governamentais ficarão de plantão 24 horas na chamada Sala Master de Comando e Controle, de onde coordenarão ações e tomarão decisões para garantir a segurança das autoridades envolvidas no evento. A maioria dos chefes de Estado e de Governo deverão desembarcar na Base Aérea do Galeão. Enquanto isso, a Marinha atuará principalmente na Baía de Guanabara, controlando o acesso aos portos da cidade. Os militares também poderão participar de ações terrestres. Todas essas ações de segurança serão coordenadas por representantes de cada corporação no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro.

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