Sedutora e perigosa: como agia Bruna Rayalla, presa por furto de celulares
Com brincadeiras sensuais, ela se aproveitava para se aproximar principalmente de turistas; detida pela oitava vez, golpista ficou presa entre 2014 e 2017
Três crimes gravados por câmeras de segurança em Copacabana mostram como Bruna Rayalla vem furtando celulares e carteiras há mais de dez anos. Com dezenas de registros de ocorrência na Polícia, ela se tornou conhecida por abordar as vítimas com brincadeiras sensuais e até oferecendo programa principalmente em áreas de prostituição das zonas Sul, Norte e Centro. Os investigadores dizem que ela se aproveitava de sua aparência para se aproximar, principalmente, de turistas. Bruna, que já ficou presa entre 2014 e 2017, foi detida pela oitava vez no sábado (1) por agentes da 13ª DP (Ipanema) em São Cristóvão, em um conhecido ponto voltado para a prática de programas sexuais, por volta das 22h.
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Bruna Rayalla enganava os alvos para furtar. Em um dos vídeos, ela aparece abordando um homem no meio da rua e oferece um programa, esfregando seu corpo no da vítima e, em seguida. Com facilidade, pega o celular que estava no bolso de trás da calça da vítima, sem ela notar. Depois, vai embora tranquilamente. Em outro flagrante, a ladra brinca com um casal que passava por uma calçada. Ela se insinua para o homem, rebola e pega o aparelho celular sem que ele perceba. Desta vez, um comparsa chega de carro e ambos vão embora. Um terceiro vídeo mostra um homem sendo abordado na porta de um prédio pela criminosa. Pelas imagens, é possível ver Bruna puxando o telefone da mão do homem e o repassando para uma outra mulher.
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As investigações da 13ª DP começaram depois da suspeita da participação de Bruna em um roubo, praticado com dois comparsas não identificados, com arma de fogo, faca, estilete e pedaço de madeira. Os três teriam abordado e assaltado dois casais que estavam sentados na orla de Copacabana. Depois do crime, eles fugiram num carro, de acordo com as investigações. A Polícia Civil segue a investigação para identificar os outros criminosos da quadrilha e os receptadores dos telefones celulares furtados. Bruna também vai responder pelos crimes de extorsão praticada contra vítimas que pagaram para manter relações sexuais com ela.