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A cada cem clientes da Light, quarenta têm “gato” de energia

Levantamento da concessionária mostra concentração de fraudes na Baixada e na Zona Oeste. Perdas chegam a R$ 1,3 bilhão por ano e aumentam risco de apagões

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
13 nov 2025, 15h26 • Atualizado em 13 nov 2025, 15h28

Um levantamento feito recentemente pela Light revelou que quatro em cada dez clientes da concessionária de energia elétrica do Rio mantêm algum tipo de ligação irregular — dos populares “gatos de luz” a outros esquemas de furto. Entre janeiro e outubro deste ano, foram identificadas mais de 118 mil instalações irregulares e quase 2,4 mil ligações clandestinas na área de concessão da empresa.

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Os casos são mais frequentes em municípios da Baixada Fluminense e em bairros da Zona Oeste da capital. O prejuízo estimado chega a R$ 1,3 bilhão por ano, valor que seria suficiente para abastecer 54 mil residências durante doze meses, segundo a concessionária.

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O furto de energia tem impacto direto na qualidade do serviço. Durante o último verão, 1320 transformadores queimaram por causa de sobrecargas geradas por ligações clandestinas, deixando cerca de 400 mil clientes sem luz.

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Diante do cenário, a Light anunciou na quarta (12) o início de um plano estratégico para o verão, que prevê fiscalizações em 31 municípios atendidos pela empresa, em parceria com o Centro de Operações Rio (COR) e o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

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Além das ações contra fraudes, o programa inclui podas emergenciais de árvores próximas à rede elétrica — a meta é chegar a 364 mil podas até o fim de 2025. O chamado Plano Verão deve se estender até o primeiro trimestre de 2026.