Cine Joia se torna coworking das artes para manter luzes acesas
Sem projetor nem equipamentos de som e luz, antigo cinema de Copacabana virou espaço multiuso que abre portas da Zona Sul a talentos jovens e de comunidades
Uma pérola de 87 lugares escondida no subsolo de uma galeria em Copacabana. Fundado em 1969, o Cine Joia tem uma história de idas e vindas. Funcionou até fechar em condições precárias em 2005 e foi reformado e reaberto em 2011, com programação alternativa. Mas fechou novamente em março de 2020, por causa da pandemia.
+ Patrulha canina impõe respeito nas redes sociais
+ Rede Afro-Carioca de Turismo destaca Pequena África no mapa do Rio
Sem projetor nem equipamentos de som ou de luz, acabou arrendado por um ano em julho de 2021 pelo produtor cultural gaúcho Oscar Zinelli, que luta para manter o espaço aberto, agora como um coworking das artes. Mesmo tendo acertado um preço camarada com os proprietários, que não querem ver o local virar igreja ou loja de departamentos, as contas não fecham há dois meses.
+ Rio tem mais 500 mil metros de cabos de telefonia roubados em 2021
+ Para evitar união estável, cariocas se comprometem com namoro
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
“Estamos iniciando um trabalho de forma cooperativa aqui. Eu me vejo como um porteiro da classe artística: o plano é abrir portas na Zona Sul para talentos jovens e de comunidades”, anuncia ele, que, além das peças e shows que já recebe no local, quer levar para lá também poesia, dança e, claro, mais atrações da telona.