Fique longe das ciladas
Conheça as armadilhas da sétima edição do Rio Restaurant Week, que começa nesta segunda (22) e vai até o dia 4 de novembro, e veja dicas para aproveitar ao máximo o evento
1 – Os pratos oferecidos nem sempre fazem parte do cardápio convencional dos estabelecimentos, então não vá esperando comer aquele seu prato preferido pagando menos. Por outro lado, o evento é uma boa oportunidade para experimentar novos quitutes em restaurantes pouco explorados.
2 – As filas são inevitáveis na maioria das casas participantes. Para contornar o problema, as reservas na edição deste ano poderão ser feitas online pelo próprio site do festival, mas o serviço é válido apenas para os estabelecimentos que optarem por ele. Fique atento.
3 – Alguns bares e restaurantes fazem a promoção apenas no almoço, outros só no jantar ou ainda nas duas refeições. Para não dar com os burros n?água, consulte a programação com atenção antes de sair de casa.
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4 – Couvert, bebida e serviço não fazem parte das ofertas, e costumam encarecer a conta. Dispensar um ou outro pode ser uma boa opção se a ideia for economizar.
5 – Não costumam ser oferecidos na promoção pratos de primeira linha de cada restaurante. Na casa da Suíça, por exemplo, o tradicional fondue de carne (R$ 67,50) não aparece no menu mais em conta.
6 – Em alguns casos, por poucos reais a mais você pode comer um prato da casa que te atraia mais e que não é servido no Restaurant Week. Convenhamos que o nhoque ao molho de camarão (veja bem, ?ao molho?) do Barzin e o yakissoba de carne do Yamato não são as melhores opções de um almoço que pretende ser mais sofisticado, ainda que ao mesmo tempo mais barato.
7 – Preste atenção também à entrada. Salada verde não é exatamente o que merece estar em um menu promocional, como é o caso de uma das entradas oferecidas no menu do Barzin. Trata-se de uma pedida trivial e barata no cardápio corriqueiro da casa.
8 – O mesmo vale em relação à sobremesa. Fruta do dia, salada de frutas ou uma simples bola de sorvete não valem o investimento. No Nik Sushi, por exemplo, só é possível escolher a banana caramelada ou o sorvete de creme com calda na hora do almoço, isto é, o comensal é levado a trocar seis por meia dúzia. No Mais que Nada, estreante, a opção além do sorvete é até mais inusitada ? crema catalana ? mas ainda assim nada imperdível.
9 – A maioria dos restaurantes não deixa claro a quantidade das porções. No Uno, por exemplo, fatias de pão cobertas por berinjelas e gorgonzola são uma das opções de entrada, mas é preciso consultar quantas chegam à mesa.
10 – Por fim, lembre-se de que o estacionamento ou valet é cobrado em certos lugares. E custa caro.
Com esses cuidados, a experiência tem tudo para satisfazer o bolso e o apetite. Lembrando que o evento tem ainda um cunho social: os restaurantes participantes sugerem aos clientes uma contribuição de um real a cada refeição. No final, o valor arrecadado será destinado ao Instituto Ayrton Senna, voltado a projetos para melhorar a qualidade da educação de crianças e adolescentes.