Não sai da memória de muitos cariocas, nem de 34 entre as 200 personalidades entrevistadas por VEJA RIO, a Chacina da Candelária, nome que se deu ao assassinato em série de oito homens (entre eles seis adolescentes) na madrugada de 23 de julho de 1993, ao lado da igreja, na confluência das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, no Centro. Foram policiais militares os autores dos disparos. Muito se especula, até hoje, sobre os motivos do crime. Uma das hipóteses seria vingança ? alguns dos meninos teriam atirado pedras em viaturas da PM na véspera. Outra versão diz respeito à existência de um grupo de extermínio infiltrado no seio da corporação policial. Na época, as calçadas do templo foram pintadas, em memória das vítimas. As outras três tragédias mais citadas como o pior momento da cidade são bem mais recentes, uma delas ocorrida há poucos meses: o massacre de alunos (morreram doze) numa escola municipal do bairro de Realengo, cometido por um atirador desequilibrado em 7 de abril.